Veja a lista dos países que aceitam Pix
Embora ainda não exista um Pix internacional oficial, empresas brasileiras de tecnologia financeira — as fintechs — estão abrindo caminho para que brasileiros possam pagar com Pix fora do país
Lançado pelo Banco Central em 2020, o Pix, sistema de pagamento instantâneo que revolucionou as transações no Brasil, começa a romper fronteiras e ganhar espaço no exterior. Embora ainda não exista um Pix internacional oficial, empresas brasileiras de tecnologia financeira — as fintechs — estão abrindo caminho para que brasileiros possam pagar com Pix fora do país.
O sistema não permite transferências diretas para contas estrangeiras, mas parcerias entre fintechs brasileiras e empresas adquirentes internacionais têm viabilizado o uso do Pix em maquininhas de cartão em destinos turísticos como Argentina, Estados Unidos e Portugal.
A operação acontece por meio de intermediárias de câmbio e pagamentos internacionais (eFX). Quando um brasileiro realiza um Pix em reais para uma dessas empresas, ela converte o valor e repassa ao estabelecimento no exterior. Um exemplo é a PagBrasil, que lidera esse movimento e recentemente firmou um acordo com a gigante americana Verifone, presente em 75% do varejo dos EUA.
"Com a popularização do Pix no Brasil, cresce a demanda por soluções que permitam seu uso em viagens internacionais. Em muitos casos, o Pix entra como uma etapa nacional na operação de câmbio", explicou o Banco Central, em nota. A instituição estuda participar do projeto Nexus, que pretende interligar sistemas de pagamento instantâneo entre países, mas ainda não há previsão de um Pix internacional oficial.
Onde o Pix já é aceito:
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Argentina - Restaurantes e atrações turísticas em Buenos Aires
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Paraguai - Mais de 90% das lojas em Ciudad del Este
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Uruguai - Principalmente em Punta del Este
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Chile - Locais turísticos em Santiago
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Estados Unidos - Nova York e Flórida, com apoio da Verifone
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Portugal, França e Espanha - Via apps multimoeda e fintechs
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Panamá - Parcerias com adquirentes locais
A expansão ocorre, sobretudo, em regiões com grande fluxo de turistas brasileiros. Por ora, o Pix funciona como uma etapa nacional das transações, mas o avanço das parcerias privadas indica que sua internacionalização pode ser apenas uma questão de tempo.
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