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Vale, Itaú, Cielo e Wall Street puxam alta de 2% da Bovespa

O volume financeiro totalizou R$ 6,08 bilhões; o Ibovespa teve valorização de 0,36% na semana

16 jan 2015 - 18h40
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Un grupo de estudiantes frente al logo de Bovespa en la bolsa de Brasil en Sao Paulo. Imagen de archivo, 10 agosto, 2011. Vale, revirtiendo un avance tras el anuncio de la limitación de gastos por parte del Gobierno federal.
Un grupo de estudiantes frente al logo de Bovespa en la bolsa de Brasil en Sao Paulo. Imagen de archivo, 10 agosto, 2011. Vale, revirtiendo un avance tras el anuncio de la limitación de gastos por parte del Gobierno federal.
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

A Bovespa fechou com alta de 2% nesta sexta-feira, impulsionada principalmente pelas ações da mineradora Vale, do Itaú Unibanco e da Cielo, em uma sessão mais positiva para as commodities e de alta em Wall Street.

O Ibovespa subiu 2,06%, a 49.016 pontos, ampliando os ganhos de quinta-feira, quando interrompeu série de quatro quedas. O volume financeiro totalizou R$ 6,08 bilhões. Na semana, o índice teve valorização de 0,36%.

As bolsas americanas operavam em alta, após cinco dias seguidos de perdas do S&P 500.

"Com o banco central suíço mexendo nas regras para o limite cambial do franco suíço (na quinta-feira), bastante gente se machucou. Mas hoje o clima no exterior está um pouco melhor, o que nos ajuda por aqui", disse Pedro Arantes, operador da BGC Liquidez.

Ajudaram para o clima positivo desta sexta-feira, a confiança do consumidor nos Estados Unidos ter ficado em seu maior patamar em 11 anos em janeiro e a produção industrial ter subido em dezembro.

O mercado brasileiro também se beneficiou de um dia mais positivo para as commodities, com o petróleo em alta em reação a relatório da Agência Internacional de Energia.

Commodities no azul

O órgão, que monitora o mercado de petróleo para grandes potências industriais do Ocidente, disse que os preços podem cair mais antes de recuperarem-se, mas que já há sinais de que a queda nas cotações começará a reduzir a produção em algumas áreas, incluindo a América do Norte.

"Grande parte do mercado, tanto aqui quanto lá fora, estava muito exposto, vendido em (ações ligadas a) commodities, que já depreciaram bastante. Agora começa a surgir um noticiário um pouco mais favorável", afirmou Luiz Roberto Monteiro, operador da Renascença DTVM.

Ações de siderurgia como CSN e Gerdau foram destaque de alta, e a preferencial da mineradora Vale subiu 3,67%. A preferencial da Petrobras avançou 1%.

"No radar de investidores esteve ainda o vencimento de opções sobre ações na segunda-feira, com investidores zerando posições nesta sexta", explicou o gerente de renda variável da H. Commcor, Ariovaldo Santos.

O maior destaque positivo do índice brasileiro foi a companhia do setor de educação, Estácio, apontada pelo Bradesco como "top pick" (na tradução livre, "principal escolha") no segmento, segundo um operador.

Participantes do mercado afirmaram que o setor também buscou se recuperar após sofrer nos últimos dias com as recentes mudanças nas regras dos programas do governo federal de financiamento ao ensino superior.

A companhia de meios de pagamento Cielo ganhou mais de 4%, tendo divulgado nesta manhã que obteve aprovação definitiva do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para associação com o Banco do Brasil para gestão de transações oriundas das operações de cartões de crédito e débito.

Em nota a clientes, a Elite Corretora disse considerar a notícia bastante positiva para Cielo e BB, principalmente por conta de receios de que o Cade não fosse autorizar ou fosse exigir mudanças no acordo proposto. A ação do BB subiu 1,18%.

No sentido contrário, a Oi deu continuidade à recente toada de queda, exibindo a maior baixa do Ibovespa.

A assembleia de acionistas da Portugal Telecom tenta decidir sobre a venda dos ativos portugueses do grupo, que tem gerado intensas especulações entre investidores, ocorre no próximo dia 22.

Papéis das exportadoras Fibria, Embraer e Suzano caíram em dia de valorização do real frente ao dólar.

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