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Tarifaço de Trump: entenda em 6 pontos o que o governo brasileiro anunciou para socorrer empresas

Presidente Lula assinou MP que oficializa a criação do programa 'Brasil Soberano' para ajudar os setores atingidos pelo tarifaço de Trump

13 ago 2025 - 14h01
(atualizado às 14h24)
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Resumo
O governo brasileiro anunciou o programa "Brasil Soberano", com medidas como crédito de R$ 30 bilhões, adiamento de impostos, ampliação do Reintegra e compra de produtos perecíveis, para mitigar os impactos do tarifaço de Trump.
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de assinatura da Medida Provisória “Brasil Soberano”
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de assinatura da Medida Provisória “Brasil Soberano”
Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quarta-feira, 13, uma medida provisória (MP) para oficializar a criação do programa "Brasil Soberano", que visa ajudar os setores atingidos pelo tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil.

Entre as medidas anunciadas estão a criação de uma linha de crédito com juros baixos e a compra de produtos perecíveis que seriam exportados para os EUA. Veja abaixo os 6 principais pontos anunciados pelo governo federal.

1. Linha de crédito

A principal medida divulgada é a criação de uma linha de crédito de R$ 30 bilhões com juros mais baixos, garantida pelo Fundo Garantidor de Exportação (FGE).

A novidade foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que afirmou que o FGE "passa a contar com recursos liberados para financiar a custo baixo os setores afetados pelo tarifaço".

2. Seguro

Haddad também anunciou a ampliação das condições para disponibilizar seguros às exportações.

3. Adiamento de impostos

A Receita Federal foi autorizada a adiar a cobrança de impostos para as empresas mais afetadas pela taxação.

4. Reintegra

O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que o Reintegra - benefício fiscal que devolve parte dos tributos pagos na cadeia produtiva de bens exportados - será estendido para todas as empresas que enviam itens para os EUA.

Antes, o programa atendia micro e pequenas empresas. Agora, o crédito de tributário será de 3% para grandes companhias e de 6% para pequenas instituições.

5. Drawback

Ainda de acordo com Alckmin, o drawback - mecanismo criado para estimular as exportações, que oferece a suspensão ou isenção de impostos na importação de insumos que serão utilizados na produção de itens que serão exportados - será prorrogado por um ano.

6. Compra de produtos perecíveis

Haddad anunciou que as compras governamentais serão flexibilizadas para que a União adquira produtos perecíveis que seriam exportados para os EUA e estão parados nos portos desde o anúncio do tarifaço.

"Produtos perecíveis para merenda escolar, não só pescado, mas qualquer produto, vamos conseguir adquirir e colocar nos programas", disse o ministro.

Estadão
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