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STJ adia análise de recurso da Invepar para devolução de concessão da Linha Amarela

21 out 2020 - 17h21
(atualizado às 17h27)
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A análise do recurso que pedia a devolução da concessão da via expressa carioca Linha Amarela, administrada por empresa do grupo Invepar, foi adiada nesta quarta feira após pedido de vistas de ministro da corte.

Vista aérea da Linha Amarela, no Rio de Janeiro
REUTERS/Ricardo Moraes
Vista aérea da Linha Amarela, no Rio de Janeiro REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

A liminar que determinou a extinção do contrato da Linha Amarela e a retomada do ativo pela prefeitura do Rio foi concedida no mês passado, pelo ministro do STJ, Humberto Martins.

Nesta quarta feira, Martins manteve a posição favorável à prefeitura e contrária à concessionária. No voto, o ministro lembrou que a concessão feita em 1994 deveria vigorar até 2004, mas no curso da concessão foram feitos 11 aditivos de contrato que estenderam a concessão até 2037. "A concessão de aditivo a aditivo passou a se chamar território do monopólio privado", disse Martins, que é relator do caso, na sessão.

Porém, o julgamento do recurso da Invepar foi interrompido depois que o ministro João Otávio de Noronha pediu vistas. A retomada do julgamento não tem data para ocorrer, mas o prazo legal para uma nova análise é de até 60 dias.

A Invepar, que atravessa um processo de reestruturação de dívida que atualmente está em cerca de 2,1 bilhões de reais, pretendia transferir a credores parte de seus ativos, como as concessões da Linha Amarela e MetrôRio, no Rio de Janeiro.

Em nota, a concessionária Lamsa, do grupo Invepar, afirmou que "aguarda com confiança pela decisão do STJ para manter o direito de administrar a Linha Amarela, conforme prevê o contrato de concessão, preservando a segurança jurídica para o ambiente de negócios na cidade e em todo o país".

A empresa afirmou ainda que espera que o julgamento tenha prosseguimento na próxima sessão da Corte Especial do STJ, prevista para 4 de novembro.

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