PUBLICIDADE

Será que você é mesmo uma pessoa organizada financeiramente?

5 jun 2022 - 03h00
(atualizado em 6/6/2022 às 18h14)
Compartilhar
Exibir comentários
Mari Ferreira, especialista em educação financeira
Mari Ferreira, especialista em educação financeira
Foto: Reprodução

Organização financeira não se trata apenas de saber no fim mês quanto foi gasto ou se algum boleto ficou pendente. É mais sobre ter o controle, estipular metas e cumpri-las. É também saber quanto entrou e saiu da conta, claro, mas esse é um controle de orçamento básico, e eu tenho certeza que você pode fazer melhor!

Vamos a algumas dicas de como se organizar financeiramente, de verdade.

Limites, o que seria de nós sem eles?

Às vezes é difícil saber a hora de parar, alguns gastos que parecem isolados em um mês podem acabar pesando no seguinte e se tornarem parte do padrão de consumo. É essencial ter um limite de gastos por tipo de despesa pra não consumir mais do que o planejado e, de quebra, exercitar a tomada de decisão entre o que é necessidade e excesso.

Fique de olho!

Registrar o que entra e sai através de uma planilha ou app gerenciador financeiro é preciso e quero frisar que é muito importante levar tudo em consideração, não deixar escapar nada, porque é nas despesas extras que está o problema, na maior parte dos casos.

As pessoas sabem quanto custa o aluguel, a parcela do carro e a escola do filho, mas perdem a conta ao serem questionadas sobre quanto gastaram nos aplicativos de delivery, transporte e vestimenta, além das idas ao restaurante favorito e abastecimento do carro. 

Será que você é mesmo uma pessoa organizada financeiramente?:

Seu futuro deve entrar na conta

Todo mundo tem sonhos, mas a realização de muitos deles requer um certo planejamento. Saber o que quer para os próximos anos ou, pelo menos, até o fim desse ano já é um passo.

Quando esses sonhos ganham prazo e os precificamos, se tornam objetivo (por exemplo: uma viagem pra Bahia em janeiro que vai custar R$5.000,00).

E ter objetivos é o empurrão que faltava para se poupar mais, porque agora, além de pagar as contas, é preciso economizar pra viagem acontecer. E digo mais, quando se muda a mentalidade de consumidor para poupador, toda vez que dá aquela vontade de gastar mais do que deveria se percebe o quanto isso pode afetar os planos futuros, então é uma mudança significativa, para além dos planos de curto prazo.

Fique atento aos imprevistos

É bom ter uma reserva para o caso de imprevistos, que podem aparecer, inclusive, nas horas mais inconvenientes. Se faz necessário para evitar aquele desespero de quando surgem mais despesas do que cabe no orçamento, quando algo quebra e precisa ser substituído imediatamente ou ainda quando se perde o trabalho. Com uma boa reserva você sabe de onde tirar esse dinheiro, sem sustos e sem dívidas. 

O dinheiro precisa trabalhar pra você

Guardar uma grana é ótimo, porém poupar e fazer esse dinheiro render é ainda melhor! É claro que todo mundo quer realizar um monte de desejos e, de preferência, pra ontem. Mas quando tudo é desejo imediatista, falta espaço para ganhar com os investimentos, que demandam tempo para renderem. Coloque na balança seus objetivos mais caros e baratos e decida se vale a pena investir por um prazo mais longo, adiando algumas pequenas realizações em nome dessa meta maior. Se sim, bora investir! Estude primeiro opções seguras, pra se acostumar, depois com o passar do tempo, pode começar a investir um pouco em renda variável. A carteira de investimentos ideal será montada pouco a pouco, dependendo do seu perfil se mostrar mais conservador ou arrojado.

Ter visão de planejamento de curto, médio e longo prazo é necessário

Mesmo que você sinta que a sua situação atual já é boa e que não tem com o que se preocupar, a ideia é que sempre é possivel melhorar, economizar com uma coisinha ou outra, fazer seu dinheiro render mais numa aplicação diferente. Pra chegar a uma situação ainda mais confortável, eu recomendo aquilo que deu certo pra mim: organização e planejamento financeiro.

E depois de ler esse artigo, você concorda comigo?

(*) Mari Ferreira é especialista em educação financeira, consultora, palestrante, criadora de conteúdo e autora do livro “Tostão Furado: Do Zero à Liberdade Financeira”.

Homework Homework
Compartilhar
Publicidade
Publicidade