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Reajuste de energia elétrica deve chegar a 17,6%, diz BC

Indicação está na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do BC (Copom) divulgada nesta quinta-feira

6 nov 2014 - 10h17
(atualizado às 10h59)
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O Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC) estima reajuste acumulado de 17,6% nos preços da energia elétrica para 2014. A indicação está na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do BC (Copom) divulgada nesta quinta-feira. Na reunião realizada na semana passada, o BC elevou a taxa básica de juros (Selic) de 11% ao ano para 11,25% contrariando as previsões da maioria dos analistas e investidores do mercado financeiro, que apostavam na manutenção da taxa.

Torres e linhas de alta tensão perto de Marabá, no Pará. O consumo de energia elétrica no Brasil subiu 8,6 por cento em fevereiro sobre um ano antes, a 41.403 gigawatts-hota (GWh), informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), nesta quinta-feira. 30/03/2010
Torres e linhas de alta tensão perto de Marabá, no Pará. O consumo de energia elétrica no Brasil subiu 8,6 por cento em fevereiro sobre um ano antes, a 41.403 gigawatts-hota (GWh), informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), nesta quinta-feira. 30/03/2010
Foto: Paulo Santos / Reuters

De forma geral, para o conjunto de preços administrados por contrato e monitorados, o BC informou que para 2014 a variação projetada é 5,3%, ante 5,0% considerados na reunião do Copom de setembro. Segundo os técnicos do BC, entre outros fatores, além dos preços da energia elétrica, foram consideradas nas projeções as variações ocorridas, até setembro, nos preços da gasolina (0,1%) e do gás de bujão (2,8%), bem como hipóteses de redução de 6,4% nas tarifas de telefonia fixa.

“Os itens para os quais [surgiram] mais informações foram projetados individualmente e, para os demais, as projeções se baseiam em modelos de determinação endógena de preços administrados, que consideram, entre outras variáveis, componentes sazonais, inflação de preços livres e inflação medida pelo Índice Geral de Preços (IGP)”, registra a ata.

Com base nesses modelos, os Banco Central projeta para o conjunto dos preços administrados por contratos e monitorados, variação de 6,0% em 2015 e de 4,9% em 2016, mesmos valores considerados na reunião do Comitê de setembro.

Agência Brasil Agência Brasil
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