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Quilo da carne bovina chega a R$ 150 nos EUA após queda nas importações do Brasil

Alta nos preços também é explicada por secas prolongadas e restrições sanitárias aos produtos mexicanos

18 ago 2025 - 14h55
(atualizado às 16h18)
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Um dos clássicos da culinária americana, o barbecue está ameaçado devido às altas expressivas nos preços
Um dos clássicos da culinária americana, o barbecue está ameaçado devido às altas expressivas nos preços
Foto: Getty Images

O preço da carne nos Estados Unidos atingiu a máxima histórica no mês passado, segundo o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de julho divulgado nesta segunda-feira, 18. Na média nacional, a carne para churrasco atingiu o preço de US$ 11,875 por libra, ou quase R$ 150 o quilo. O número inflacionou em 3,3% entre junho e julho, com um salto de 9% em seis meses.

Além do bife, a culinária americana se baseia na carne moída para a produção de hambúrgueres. Este item teve um aumento de 3,9% em julho e uma disparada de 15,3% em seis meses. O preço médio atingiu US$ 6,338 a libra ou R$ 75 o quilo.

A razão para o avanço dos preços é a oferta de carne no mercado interno americano, que será a menor em pelo menos uma década. Entre as razões para o avanço estão o tarifaço contra o Brasil, por motivações políticas, as restrições sanitárias impostas às exportações do México, e as mudanças climáticas que afetam a produtividade do pecuarista dos EUA. 

Segundo o Departamento de Agricultura (USDA), os produtores de carne americanos devem produzir 11,7 bilhões de quilos neste ano. A projeção é 1% menor que a previsão feita no mês passado e 4% menor que o estimado no início do ano.

As secas prolongadas nos pastos são vistas como os principais fatores para a queda de produtividade do setor. Como as culturas dedicadas à alimentação dos animais têm rendido menos, o gado fica mais magro e o número de cabeças no rebanho pode até diminuir-se.  

Além disso, o tarifaço contra o Brasil - do qual a carne não foi poupada - deve reduzir as importações do alimento em 1,9% neste ano, segundo o USDA, e 7,5% em 2026. Segundo o relatório, a alíquota de 50% sobre produtos brasileiros deve gerar ua redução de 180 mil toneladas de carne bovina. 

Também persistem as restrições à carne vinda do México, anunciadas em maio, devido à ocorrência da da doença NWS (New World Screwworm) ou a "bicheira do Novo Mundo" em português. A praga é tida como devastadora porque as larvas matam bois e podem se propagar para aves e, em casos raros, seres humanos.

Fonte: Redação Terra
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