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Quase 80% dos idosos já são adeptos de aplicativos bancários, segundo Serasa

Pesquisa inédita da entidade que mostra como as diferentes gerações se relacionam com suas finanças aponta avanço dos mais velhos nas tecnologias bancárias

14 ago 2023 - 11h10
(atualizado às 14h31)
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A tecnologia não faz parte do cotidiano financeiro apenas das gerações mais jovens, mas também de pessoas acima dos 59 anos. Segundo pesquisa do Serasa lançada nesta segunda-feira, 14, que mostra como as diferentes gerações (X, Y, Z e Baby Boomers) se relacionam com suas finanças, 75% dos idosos já são adeptos a aplicativos bancários.

O levantamento, obtido com exclusividade pelo Estadão, aponta que apenas 25% da geração Baby Boomer (pessoas acima dos 59 anos) mantém o costume de ir até uma agência bancária para movimentar sua conta. O número demonstra como a tecnologia associada às finanças já é uma realidade para públicos de diversas idades.

Para especialistas, a mudança foi impulsionada, principalmente, pela pandemia de covid-19, que levou as pessoas a mudarem os seus hábitos, inclusive os bancários, por conta do isolamento social.

Longas filas de bancos já estão se tornando passado. Pesquisa inédita da entidade que mostra como as diferentes gerações se relacionam com suas finanças aponta avanço dos mais velhos nas tecnologias bancárias.
Longas filas de bancos já estão se tornando passado. Pesquisa inédita da entidade que mostra como as diferentes gerações se relacionam com suas finanças aponta avanço dos mais velhos nas tecnologias bancárias.
Foto: Wilton Júnior/Estadão / Estadão

Assim como o costume de ir ao banco caiu, o de sacar dinheiro também. O estudo aponta que 44% da geração X (nascidos entre 1965 e 1980) e 43% da geração Y (nascidos entre 1981 e 1996) não possuem esse hábito. Eles são os que menos sacam dinheiro. Em contrapartida, 64% dos mais velhos ainda costumam sacar dinheiro ao menos uma vez por mês.

O levantamento ainda aponta o sucesso do Pix entre as diferentes faixas etárias de consumidores, se consolidando como o meio de pagamento mais utilizado pela população. Em segundo lugar, aparece o cartão de crédito como figura constante no uso diário entre as gerações Z (nascidos entre 1997 e 2010), Y e X. Para os mais velhos, no entanto, o interesse pelo cartão de débito continua a se sobressair em relação ao cartão de crédito.

Redes sociais se tornam referência

O levantamento ainda aponta a relevância que as redes sociais ganharam nas finanças pessoais. A internet passou a ser uma das principais fontes de aprendizado e consulta das gerações X, Y e Z quando se trata de educação financeira.

Para o Serasa, o resultado reflete o trabalho que influenciadores digitais de finanças têm ocupado entre a população, assim como os buscadores da internet, que também têm impulsionado pautas atreladas ao tema.

Em contrapartida, o comportamento entre os Baby Boomers é completamente diferente. Sites e o aplicativo de banco são os mais usados na hora de se informar, assim como amigos e familiares.

Dentre os temas mais buscados nos últimos 12 meses, "investimento", "renda extra" e "educação financeira" lideram entre os mais jovens. Já para os Baby Boomers, os assuntos de mais interesse são "cenário econômico" e "dívidas".

Embora o meio digital tenha destaque, o estudo aponta que meios tradicionais de controlar as finanças, como os famosos caderninhos, ainda são usados por pessoas de diferentes faixas etárias como o meio mais comum para registrar os gastos entre todas as faixas etárias.

Entre as gerações mais jovens, Z e Y, apenas 21% e 15%, respectivamente, utilizam aplicativos de finanças.

Estadão
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