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Quais empresas são mais alvo de reclamações durante a Black Friday? Veja lista do Procon-SP

Os principais problemas apresentados pelos consumidores até agora são a não entrega ou a demora na entrega dos produtos

29 nov 2024 - 09h42
(atualizado às 09h54)
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Resumo
Procon-SP recebeu 1.672 reclamações sobre Black Friday, com principal problema sendo a não entrega ou demora na entrega dos produtos.
Foto: Agência Brasil

O Procon-SP mantém, desde o dia 30 de outubro, um canal específico para reclamações vinculadas à Black Friday. De lá até a última quinta-feira, 28, véspera do dia oficial do evento, foram registradas 1.672 atendimentos, entre reclamações feitas no site e consultas e orientações feitas pelas redes sociais. 

Segundo o órgão, os principais problemas apresentados pelos consumidores até agora são a não entrega ou a demora na entrega dos produtos – com 573 registros.

Os números são referentes a apenas as reclamações feitas no atalho sobre Black Friday disponível no site do Procon-SP. Por essa modalidade, os consumidores podem registrar uma reclamação 24 horas por dia no site ou agendar um horário para um dos postos presenciais na capital São Paulo. No interior e no litoral as reclamações presenciais podem ser feitas nos Procons municipais.

Confira a lista de empresas com mais queixas na Black Friday:

  • Dotcom e Sephora - 95 reclamações; 6,6%
  • Magazine Luiza, Netshoes, Epoca Cosmeticos, Magalupay e Hub Fintech - 61 reclamações; 4,24%
  • Mercado Livre - 55 reclamações; 3,82%
  • Via, Casas Bahia, Ponto Frio e Extra.com.br - 52 reclamações; 3,61%
  • Claro, Net, Embratel e Nextel (América Móvil) - 42 reclamações; 2,92%

Principais queixas recebidas pelo Procon-SP:

  • Não entrega/demora na entrega - 573 queixas; 39,82%
  • Produto e/ou serviço entregue diferente do pedido, incompleto e/ou danificado - 199 queixas; 13,83%
  • Pedido cancelado após finalização da compra - 173 queixas; 12,02%
  • Maquiagem de desconto - 151 queixas; 10,49%
  • Produto e/ou serviço indisponível - 149 queixas; 8,91%

O Procon-SP informou ainda que, também desde o dia 30 de outubro, fiscais da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor iniciaram o monitoramento de mais de 60 produtos de 10 sites de comércio eletrônico, para identificar eventuais ofertas enganosas para os consumidores paulistas.

Além disso, equipes estão percorrendo estabelecimentos em todo o Estado de São Paulo para verificar o cumprimento do Código de Defesa do Consumidor.

Fonte: Redação Terra
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