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Práticas ESG e de segurança do trabalho dão dois prêmios à Tegra

Construtora entendeu que precisava se tornar uma empresa sustentável em 2016, por conta do impacto de suas atividades

25 ago 2022 - 05h10
(atualizado às 09h42)
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O termo ESG vem ganhando cada vez mais visibilidade. Sigla para environmental, social and governance, corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização. Mas se tornar sustentável não é tão simples. No caso da Tegra Incorporadora, do grupo Brookfield Asset Management, o processo começou em 2016. Passados cinco anos, a empresa recebe dois prêmios do Master Imobiliário ligados àquela decisão: Melhores Práticas em ESG e Segurança do Trabalho.

"Naquele ano entendemos que precisávamos nos tornar uma empresa sustentável, por conta do impacto que nossa atividade gera", diz Angel Ibañez, diretor de suprimentos e ESG na Tegra.

"Dividimos, então, a empresa em grupos de trabalho multidisciplinares e multiplicadores para entender o conceito de ESG, um ciclo que durou três anos." Paralelamente, foram traçadas estratégias para melhorar os resultados nas dimensões que mais afetam a companhia: social, ambiental, governança e inovação, com indicadores sociais e ambientais a serem perseguidos. E assim foi - e é - feito.

Como exemplo, Ibañez cita que todas as obras compensam a emissão de CO2 com a compra de crédito de carbono. Na dimensão social, a empresa pretende avançar na agenda de diversidade, aumentando a presença feminina nos canteiros. Também adotou a logística reversa para incentivar a economia circular e diminuir o desperdício. O resultado é que, no ano passado, apenas 3% dos entulhos das obras foram destinados aos aterros.

Diretor executivo de construção, Fábio Barros diz que segurança é um valor inegociável na empresa e menciona os processos adotados na obra Sofi Campo Belo, premiada por segurança no trabalho. Durante 700 dias de monitoramento, não houve acidentes, paralisações ou afastamento do trabalho na obra.

Operários em obra da Tegra, empresa premiada em segurança do trabalho; segurança é um valor inegociável na empresa, diz Fábio Barros, diretor executivo de construção. Foto: Tegra Construtora

Barros conta que um mapeamento indicou as atividades e os locais críticos em que os acidentes ocorrem com maior frequência. A partir daí, foram adotadas quatro ferramentas: verificação da documentação de máquinas e equipamentos de grande porte por meio de um aplicativo; uso correto e constante de equipamentos de proteção individual (EPI) a partir de monitoramento por câmeras acopladas nas gruas com uso de inteligência artificial.

"Esse monitoramento permite que o fiscal de obra receba um alerta no caso de algum colaborador não estar com EPI", afirma Barros. E, finalmente, ele aponta o monitoramento por meio de um sensor nas áreas de transporte vertical de materiais. O dispositivo permite o acionamento de um alarme em caso de perigo.

Estadão
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