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PETRÓLEO-Brent recua 6,9%, maior queda diária desde 2016

11 jul 2018 - 17h10
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O petróleo Brent teve a sua maior queda diária em dois anos nesta quarta-feira, à medida que a escalada das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China ameaça prejudicar a demanda de petróleo e notícias de que a Líbia reabriria seus portos aumentavam as expectativas de uma oferta crescente.

Plataforma de petróleo no campo de Bouri, Líbia 3/8/2015 REUTERS/Darrin Zammit Lupi
Plataforma de petróleo no campo de Bouri, Líbia 3/8/2015 REUTERS/Darrin Zammit Lupi
Foto: Reuters

Os futuros do petróleo Brent mergulharam 5,46 dólares, ou 6,9 por cento, para 73,40 dólares por barril. A queda foi a maior em porcentagem para um dia desde 9 de fevereiro de 2016. O petróleo dos EUA (WTI) caiu 3,73 dólares, ou 5 por cento, fechando a 70,38 dólares o barril.

A liquidação começou no início da sessão, depois da Companhia Nacional de Petróleo da Líbia ter dito que reabriria os portos, fechados desde o fim de junho.

"A manchete na Líbia foi meramente um gatilho", disse John Saucer, vice-presidente na consultoria Mobius Risk Group. A liquidação foi intensificada depois que a divulgação da queda nos estoques norte-americanos não conseguiu mudar a tendência do mercado.

"O foco da liquidação de hoje é inequivocamente uma lavagem especulativa", disse Saucer. Fundos de hedge e outros administradores de capital com apostas otimistas apareceram para reduzir posições compradas, recuando das posições acrescentadas conforme a commodity se aproximava de máximas de três anos e meio no mês passado, disse Saucer.

A pressão de venda se intensificou em meio a tensões comerciais entre os EUA e a China que aumentavam os receios sobre a demanda. O espectro de tarifas sobre mais 200 bilhões de dólares em produtos chineses puxou os mercados de commodities para baixo, junto com os mercados acionários, com a escalada da disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo.

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