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Petrobras e Equinor dominam leilão do pré-sal da ANP

22 out 2025 - 11h57
(atualizado às 14h03)
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A Petrobras e a norueguesa Equinor se destacaram no leilão de áreas exploratórias do pré-sal realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta quarta-feira, ao adquirirem 100% de um bloco cada uma e formarem um consórcio para um terceiro.

A australiana Karoon Energy também adquiriu um bloco, enquanto as chinesas CNOOC e Sinopec formaram um consórcio para adquirir outro.

Foi a primeira vez que Karoon e Sinopec participaram de um leilão do pré-sal no Brasil, marcado também pela ausência da Shell, segunda produtora de petróleo no país.

O governo arrecadou no leilão, sob modelo de partilha de produção, R$103,7 milhões com a negociação de cinco de sete blocos de exploração e produção de petróleo no pré-sal. O programa exploratório mínimo previsto para as áreas negociadas soma R$451,5 milhões a serem empenhados pelas petroleiras vencedoras.

"Estamos muito satisfeitos com o resultado do leilão", disse o diretor-geral da ANP, Artur Watt, pontuando considerar na análise a concorrência e os ágios obtidos.

O diretor-geral também ressaltou que o leilão permitiu a negociação de áreas mais distantes das que já estão em produção e são amplamente conhecidas pela indústria.

"Nós estamos avançando mais do meio para a borda do polígono", adicionou.

No modelo de partilha de produção, o bônus de assinatura é fixo, com as propostas vencedoras sendo aquelas que oferecem o maior percentual de excedente em óleo ao governo brasileiro.

Sozinha, a Petrobras adquiriu o bloco Citrino com uma oferta de 31,19%. Sua oferta, que teve o maior ágio da rodada, de 251,63%, venceu um lance feito pela petroleira brasileira Prio, que ofertou 22,42% de excedente em óleo.

Já a Equinor levou, sem concorrência, o bloco Itaimbezinho com uma oferta de 6,9%, a menor do leilão, contra o percentual mínimo exigido de 6,67%. Esse bloco já havia sido ofertado em outra rodada, mas não teve lances na ocasião.

Um consórcio liderado pela Petrobras, com a Equinor, adquiriu o bloco Jaspe, vencendo o consórcio formado por Chevron e QatarEnergy ao prometer entregar 32,9% do excedente em óleo de Jaspe ao Estado brasileiro, o maior percentual do leilão.

A Karoon ofereceu 14,1% de excedente em óleo no bloco Esmeralda, e o consórcio CNOOC/Sinopec venceu o bloco Ametista com uma oferta de 9%.

A chamada área do pré-sal -- vastos campos em águas profundas sob uma espessa camada de sal abaixo do fundo do oceano -- é de onde vem a maior parte do petróleo produzido no Brasil, com descobertas feitas há quase duas décadas que transformaram o país em um dos maiores produtores mundiais.

Embora 15 empresas tenham se inscrito para participar do leilão, oito fizeram ofertas, com grandes companhias como Shell e BP ficando de fora.

A decisão da Shell de ficar fora deste leilão refletiu uma "abordagem disciplinada" para a alocação de capital, afirmou a empresa em comunicado.

Não houve lances para os blocos Larimar e Ônix.

Havia expectativa de interesse no leilão após a BP ter feito uma grande descoberta na área do pré-sal neste ano.

"Este resultado demonstra um renovado interesse pelo pré-sal brasileiro, dando continuidade ao sucesso da descoberta Bumerangue pela BP", disse Flavio Menten, analista de pesquisa de upstream da Rystad Energy.

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