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Petroleiros iniciam greve na Petrobras, que aciona equipes para evitar impactos

15 dez 2025 - 11h07
(atualizado às 12h09)
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Trabalhadores da Petrobras iniciaram nesta segunda-feira uma greve nacional por tempo indeterminado, em meio a uma disputa relacionada ao acordo coletivo de trabalho, mas até o momento não foram registrados impactos na produção de petróleo e derivados, de acordo com a companhia.

Logo da Petrobras na sede da estatal
16/10/2019
REUTERS/Sergio Moraes
Logo da Petrobras na sede da estatal 16/10/2019 REUTERS/Sergio Moraes
Foto: Reuters

Geralmente, durante greves, trabalhadores passam operações para equipes de contingência da petroleira, de modo a evitar impactos operacionais em refinarias e plataformas de petróleo. Quando a paralisação dura poucos dias, dificilmente há impactos de produção.

"A empresa adotou medidas de contingência para assegurar a continuidade das operações e reforça que o abastecimento ao mercado está garantido", disse a Petrobras, em nota, pontuando que respeita o direito de manifestação dos empregados.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) afirmou que a paralisação teve início ainda de madrugada com a entrega da operação das plataformas do Espírito Santo e do Norte Fluminense às equipes de contingência da empresa, além da adesão integral dos trabalhadores do Terminal Aquaviário de Coari, no Amazonas.

Já às 7h da manhã, a FUP informou que seis refinarias vinculadas a ela não realizaram a troca de turno -- procedimento em que não ocorre a passagem formal da operação para a equipe seguinte, impedindo o revezamento regular e exigindo o acionamento de contingência, conforme os protocolos de segurança.

A situação ocorre nas refinarias Regap (Betim/MG), Reduc (Duque de Caxias/RJ), Replan (Paulínia/SP), Recap (Mauá/SP), Revap (São José dos Campos/SP) e Repar (Araucária/PR), reforçando o caráter nacional e unitário da greve, segundo a FUP.

A estatal destacou que está em processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho desde o final de agosto deste ano. Na última terça-feira, a companhia apresentou mais uma proposta, que segundo a empresa contempla "avanços aos principais pleitos sindicais".

"A Petrobras segue empenhada em concluir a negociação do acordo na mesa de negociações com as entidades sindicais."

A FUP, por outro lado, afirmou que os trabalhadores apresentaram uma pauta há mais de três meses e os três eixos centrais seguem sem resposta: a distribuição justa da riqueza gerada pela Petrobras, o fim dos Planos de Equacionamento de Déficits (PEDs) da Petros e o reconhecimento da pauta do Brasil Soberano, com a suspensão de desinvestimentos e demissões no setor de E&P.

"O primeiro dia da greve nacional da categoria petroleira já demonstra um movimento muito forte em todos os Estados do país", disse em nota o diretor-geral da FUP, Deyvid Bacelar, pontuando que além da adesão de plataformas e refinarias, há movimentos em terminais de processamento de gás e bases administrativas.

Paralelamente à greve, aposentados e pensionistas seguem, pelo quinto dia consecutivo, em vigília em frente ao Edisen, edifício-sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, acrescentou a FUP.

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