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Pesquisa de valorização de imóveis descarta “bolha” em SP

Preços médios de casas e apartamentos na capital aumentaram 20,6%

27 mai 2014 - 18h23
(atualizado às 18h26)
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Vista aérea do COPAN e de parte de São Paulo. O preço médio do metro quadrado de imóveis prontos em sete capitais brasileiras subiu 12,7 por cento em 2013, abaixo do avanço de 13,7 por cento registrado no ano anterior, mostrou o índice FipeZap divulgado nesta segunda-feira. 23/01/2004
Vista aérea do COPAN e de parte de São Paulo. O preço médio do metro quadrado de imóveis prontos em sete capitais brasileiras subiu 12,7 por cento em 2013, abaixo do avanço de 13,7 por cento registrado no ano anterior, mostrou o índice FipeZap divulgado nesta segunda-feira. 23/01/2004
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

Segundo pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP), a valorização dos imóveis usados nos últimos três anos praticamente empatou com a inflação, o que contradiz especulações sobre uma possível “bolha" no mercado. Os preços médios de casas e apartamentos na capital aumentaram 20,6% ante uma média de inflação no período de 19,39%.

Dos oito tipos de imóveis considerados no levantamento (casas e apartamentos de 1, 2, 3 e 4 dormitórios), três perderam para a inflação. A valorização de apartamentos de 1 dormitório foi de 8,08% comparados os preços médios de 2013. A dos apartamentos de 3 dormitórios ficou em 14,49% e a das casas de 1 dormitório foi de 12,79%.

Entre os imóveis com preços mais altos que a inflação média do período ficaram os apartamentos de 4 dormitórios, com valorização média de 30,75%. Seguidos das casas de 3 dormitórios (28,71%), apartamentos de 2 dormitórios (24,13%), casas de 2 dormitórios (23,9%) e casas de 4 dormitórios (23,83%).

“Pelo menos no segmento de imóveis usados, esse fantasma de uma suposta explosão de 'bolha especulativa' é só um fantasma até agora”, afirma o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto. “Não é que não existam situações em que preços possam estar inflados, mas, na média geral, e até nos exemplos extremos de valorização média apurados, os preços não indicam que o mercado esteja contaminado por movimentos especulativos”, completa.

Fonte: Terra
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