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Núcleo da inflação aumenta na zona do euro; desemprego recua

31 jul 2017 - 07h14
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A inflação da zona do euro ficou estável em julho, mas a sua principal medida, que é observada de perto pelo Banco Central Europeu, elevou-se para a máxima em quatro anos ante a expectativa de queda do mercado, revelaram os números divulgados pela Eurostat nesta segunda-feira.

Em um comunicado separado, o escritório de estatísticas da União Europeia disse que o desemprego no bloco de 19 países que adotam a moeda caiu para o seu nível mais baixo desde 2009, confirmando a recuperação robusta da economia da zona euro e dando ao BCE mais terreno para apertar política monetária no outono (do Hemisfério Norte).

A Eurostat estimou que os preços ao consumidor na zona do euro em julho ficaram estáveis em 1,3 por cento em relação ao ano anterior, o mesmo observado em junho e em linha com as previsões de economistas entrevistados pela Reuters.

Mas o núcleo da inflação, que exclui os dois componentes mais voláteis como alimentos não-processados e energia, subiu para 1,3 por cento, de 1,2 por cento em junho, contrariando as expectativas do mercado de uma queda de 1,1 por cento. Foi o nível mais baixo desde agosto de 2013.

Em um comunicado separado, a Eurostat disse que o desemprego na zona do euro caiu para 9,1 por cento em junho, ante 9,2 por cento em maio, alcançando seu nível mais baixo desde fevereiro de 2009 e superando as expectativas do mercado de uma taxa de 9,2 por cento.

A Eurostat também revisou o índice de desemprego de maio para 9,2 por cento, de 9,3 por cento estimado anteriormente.

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