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MP que autoriza venda direta de etanol aos postos é aprovada

Já a venda de gasolina de qualquer marca foi barrada da proposta; texto segue agora para análise do Senado

25 nov 2021 - 19h26
(atualizado às 20h02)
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A Câmara aprovou nesta quinta-feira, 25, a Medida Provisória (MP) 1063/21, que autoriza postos de combustíveis a comprarem de etanol hidratado diretamente de produtores ou importadores, sem a necessidade de passarem por distribuidoras. O texto segue agora para análise do Senado. 

A MP enviada pelo Executivo também permitia que postos passassem a vender combustíveis de outras marcas, diferentes de suas bandeiras, desde que devidamente informado ao consumidor. O trecho, no entanto, foi retirado após aprovação de um destaque apresentado pela bancada do PT. Segundo o relator da proposta, Augusto Coutinho (Solidariedade-PE), o governo acredita que "isso poderia baratear" o preço dos combustíveis. No entanto, para partidos de oposição, é questionável que "se tenha um posto de uma bandeira vendendo produtos de outra marca." 

Gasolina italiana vem sofrendo altas constantes em 2021
Gasolina italiana vem sofrendo altas constantes em 2021
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Hoje, postos de combustíveis têm a opção de se vincularem a marcas comerciais de distribuidoras, como Raízen/Shell, BR/Petrobras e Ipiranga, ou serem independentes. Esses postos, que podem comprar combustíveis de qualquer fornecedor, são chamados de "bandeira branca" e representam cerca de 47% do mercado.

Promessa do presidente Jair Bolsonaro, a venda direta de etanol das usinas para os postos de combustíveis vinha sendo estudada desde 2019. A intenção do governo é aumentar a competição no setor. Os distribuidores poderão continuar atuando, porém o posto poderá optar pela compra direta dos produtores nacionais - maiores fornecedores - ou do importador.

Por se tratar de uma medida provisória, as mudanças já estavam em vigor desde a data da publicação, em 12 de agosto. Contudo, para se tornar legislação permanente, a proposta precisa ser aprovada em até 120 dias, sob risco de perder a vigência — a MP vale até o próximo dia 9.

De acordo com Coutinho, o objetivo da medida é diminuir o custo final do combustível. Segundo ele, a venda direta para postos é uma "boa iniciativa". "Você tem uma região que tem usinas e que possa vender aos postos de toda a região, que certamente vai baratear o custo de frete", afirmou.

Estadão
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