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Tarifaço dos EUA pode atingir até empresas que não exportam

Especialista em contratos alerta: mudança tarifária rompe equilíbrio financeiro e exige revisão urgente de cláusulas — mesmo em cadeias prod

28 ago 2025 - 06h44
(atualizado às 12h49)
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Resumo
A tarifa de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros tem impacto sistêmico, afetando até empresas que não exportam, devido ao desequilíbrio econômico-financeiro na cadeia produtiva e exigindo revisão urgente de contratos e estratégias.
Tarifaço dos EUA pode atingir até empresas que não exportam:

A tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros entrou em vigor no início de agosto de 2025, gerando impactos que vão além das empresas exportadoras diretas. Embora a medida atinja principalmente as exportações brasileiras, o desequilíbrio financeiro causado por esse aumento abrupto na tarifa tem efeitos imediatos e indiretos em toda a cadeia produtiva, incluindo empresas que atuam exclusivamente no mercado interno e não realizam exportações.

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Esse impacto se manifesta porque as mudanças tarifárias rompem o equilíbrio econômico-financeiro estabelecido em contratos, ressaltando a necessidade urgente de revisão das cláusulas contratuais vigentes. Muitas dessas cláusulas foram redigidas sem prever situações de instabilidade ou alterações inesperadas como essa sobre os custos de insumos e serviços. 

Assim, mesmo empresas que não exportam têm seus contratos afetados, pois elas podem fornecer produtos, insumos ou serviços para exportadoras que agora enfrentam custos muito maiores. Esse repasse de custos ao longo da cadeia produtiva compromete a viabilidade econômica das operações nacionais que dependem direta ou indiretamente das exportações brasileiras para os Estados Unidos.

Outro fator é que o aumento tarifário levou a um efeito cascata na cadeia produtiva nacional, que inclui fornecedores diversos como indústrias de base, fabricantes de componentes, operadores logísticos e varejistas. Muitas dessas empresas, apesar de não negociaram diretamente com o mercado externo, sentem os efeitos devido à retração da demanda internacional, suspensão ou cancelamento de pedidos das exportadoras, que são os clientes finais na cadeia. 

Isso compromete não só a receita dessas empresas, mas também provoca insegurança econômica, aumento do risco de inadimplência e pode levar à necessidade de ajustes nas condições comerciais internas.

Portanto, a tarifa dos Estados Unidos exerce um efeito sistêmico, que ultrapassa o âmbito das relações comerciais internacionais para impactar as operações nacionais. A alteração abrupta nos custos e nas condições comerciais exige que as empresas revisem contratos e estratégias, pois a instabilidade comprometida pode afetar a saúde financeira de empresas que não exportam, mas que participam direta ou indiretamente do ciclo produtivo voltado para a exportação. 

Essa situação reforça a urgência de adaptações contratuais e estratégicas para preservar o equilíbrio econômico-financeiro em toda a cadeia, garantindo sustentabilidade em um cenário de crescentes barreiras comerciais.

(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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