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Empreender no delivery: o que considerar antes de apostar em dark kitchens

Modelo de cozinha sem salão ganha força no Brasil e exige planejamento estratégico para quem busca empreender com mais eficiência

9 ago 2025 - 06h34
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Resumo
O modelo de dark kitchen cresce no Brasil impulsionado pelo delivery, mas exige planejamento estratégico em localização, multimarcas, tecnologia, identidade visual e gestão financeira para alcançar eficiência e competitividade.
Foto: Freepik

A transformação do comportamento de consumo no setor alimentício, impulsionada pelo crescimento das plataformas digitais e pela busca por conveniência, tem remodelado o food service no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), mais de 80% dos estabelecimentos de alimentação já trabalham com delivery no país. O número acompanha o avanço do mercado global do serviço de entrega, que deve ultrapassar US$ 466 bilhões até 2027, de acordo com projeção da Statista. 

Um dos formatos que mais despertam o interesse de quem deseja empreender na área é a dark kitchen — modelo de negócio que opera exclusivamente com entregas, sem salão para atendimento ao público. Nesse cenário, destacam-se marcas com modelos operacionais mais ágeis, enxutos e com estrutura otimizada, caso do Grupo Harō, uma holding de franquias detentora das marcas Harō Sushi, Hapoke, The Roll, Redwok, Mango Salad e Tio Parma. A rede oferece um modelo de negócio 6 em 1 que permite operar até seis marcas em uma mesma estrutura tanto em dark kitchens quanto em pontos de take away (pegar e levar). 

Para Fernando Andrade, sócio-fundador e diretor comercial do Grupo Harō, o modelo tem potencial competitivo, mas exige planejamento. “O sucesso nesse formato passa por entender que, apesar de menos custoso do que um restaurante tradicional, o delivery exige excelência operacional, identidade de marca e tecnologia para garantir a fidelização do cliente”, explica.

Com base em sua expertise no segmento, Andrade lista cinco orientações essenciais para quem está considerando ingressar nesse segmento:

1. Escolha bem a localização, mesmo sem salão

Apesar de não receber clientes presencialmente, a localização de uma dark kitchen impacta diretamente no raio de entrega e no tempo de deslocamento. “Estar próximo a grandes centros comerciais ou áreas residenciais densas pode melhorar a performance logística”, explica.

2. Aposte em múltiplas marcas e cardápios complementares

Operar mais de uma marca em uma mesma estrutura ajuda a diversificar o público-alvo, otimizar a produção e elevar o ticket médio. “Formatos multimarcas são tendência porque ampliam o alcance do negócio com mais eficiência”, afirma Andrade.

3. Tecnologia e padronização são essenciais

“Ferramentas de gestão, app próprio e processos padronizados são diferenciais competitivos. Eles reduzem erros, otimizam o atendimento e mantêm a qualidade da entrega. No modelo delivery, a experiência começa na tela e termina na embalagem”, compartilha.

4. Invista em identidade e boas fotos de produto

“No delivery, o cliente “come com os olhos”. Ter uma identidade visual clara, embalagens funcionais e imagens de produto profissionais são fatores que influenciam diretamente na decisão de compra”, orienta o empresário.

5. Planeje o fluxo financeiro com base em recorrência e sazonalidade

“Por operar com tíquete médio mais acessível e alta rotatividade, o empreendedor deve planejar o caixa considerando o ritmo constante de pedidos e os períodos de sazonalidade, como datas comemorativas e promoções estratégicas”, aconselha.

(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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