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Leilão de Galeão e Confins é atraente apenas para grandes empresas

22 nov 2013 - 09h24
(atualizado às 09h24)
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As exigências do governo para o leilão dos aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG), que será realizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nesta sexta-feira, configuraram o cenário para uma disputa de gigantes, reservando a briga somente aos grandes grupos, segundo informações publicadas hoje pelo jornal Valor Econômico. No leilão anterior, que concedeu os terminais de Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília (DF), onze consórcios de tamanhos diferentes participaram do pregão com preços que geraram ágio de aproximadamente 670%.

Segundo a publicação, a presença de consórcios liderados por EcoRodovias, Odebrecht, CCR, Queiroz Galvão e Carioca Engenharia mostra que a iniciativa privada tem interesse em investir em projetos de infraestrutura no País. O jornal ainda afirma que o que despertou interesse no leilão dos dois aeroportos são os ganhos proporcionados pelas “receitas acessórias” – oriundas de shoppings e estacionamentos –, ganhos comerciais, além do recente crescimento de demanda da aviação. Atualmente Galeão movimenta

O leilão para concessão será na sede da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) a partir das 10h. Juntos, os dois aeroportos movimentam 14% do total de passageiros do País, 10% da carga, e 12% das aeronaves do tráfego aéreo brasileiro. Tanto o Galeão quanto o aeroporto de Confins terão fiscalização e gerenciamento da Anac, assim como os aeroportos de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, concedido em agosto de 2011; o de Guarulhos e o de Viracopos, em São Paulo; além do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, que foram leiloados em fevereiro do ano passado.

O lance mínimo para o Galeão é de R$ 4,82 bilhões e a estimativa de investimentos está prevista para R$ 5,7 bilhões. Já o vencedor do lance pela administração de Confins investirá, pelo menos, R$ 3,5 bilhões no aeroporto, que tem lance mínimo de R$ 1,09 bilhão. O prazo de concessão será de 30 anos, também com possibilidade de prorrogação por mais cinco anos.

Fonte: Terra
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