Kodak diz ter ‘dúvidas substanciais’ sobre a capacidade da empresa continuar; entenda
A empresa de fotografia com mais de 130 anos de história alerta investidores de que pode não sobreviver por muito mais tempo
-1jy7orqt0u4hi.png "Redação Terra"){kind=small}
Com mais de 130 anos de história, a Kodak alertou seus investidores de que pode não sobreviver por muito mais tempo. Em um relatório de resultados do segundo trimestre deste ano divulgado nesta segunda-feira, 11, a empresa afirmou ter “dúvidas substanciais” sobre a capacidade da companhia continuar como uma preocupação contínua -- considerando a situação de suas finanças.
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O relatório destaca que as receitas consolidadas do segundo trimestre foram de US$ 263 milhões (equivalente a R$ 1,4 bi, na cotação atual), uma queda de US$ 4 milhões (R$ 21,6 milhões) em comparação ao segundo trimestre do ano passado – que foi de US$ 267 milhões (R$ 1,4 bi).
Além disso, o lucro bruto também teve queda no trimestre: foi de US$ 58 milhões (R$ 313,3 mi), no ano passado, para US$ 51 milhões (R$ 275,5 mi), neste ano. Uma queda de US$ 7 milhões (R$ 37,8 mi). Além disso, o fluxo de caixa diminuiu US$ 40 milhões (R$ 216,1 mi) em comparação ao ano anterior.
O comunicado aponta a preocupação da Kodak com o curso da empresa -- mas também explica que essa diminuição foi impulsionada principalmente por gastos de capital para financiar iniciativas de crescimento, mudanças de capital de giro, impacto de custos mais altos e menor rentabilidade das operações.
“No segundo trimestre, a Kodak continuou a fazer progressos em relação ao nosso plano de longo prazo, apesar dos desafios de um ambiente de negócios incerto”, afirma o documento.
“Para o equilíbrio do ano, planejamos nos concentrar em servir nossos clientes, fortalecer nosso balanço patrimonial e desenvolver negócios em crescimento para o nosso futuro”, complementa Jim Continenza, CEO da Kodak, em nota divulgada pela empresa.
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