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Justiça determina bloqueio de R$ 47 milhões de patrocinadora do Corinthians, diz jornal

Esportes da Sorte também patrocina equipes como Grêmio, Bahia e Ceará

27 nov 2024 - 22h09
(atualizado às 23h03)
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A Esportes da Sorte é patrocinadora do Corinthians e de outros grandes times brasileiros
A Esportes da Sorte é patrocinadora do Corinthians e de outros grandes times brasileiros
Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

A Justiça de Pernambuco determinou o bloqueio de 6,3 milhões de libras esterlinas (R$ 47,4 milhões, aproximadamente) de contas associadas a Esportes da Sorte na Ilha de Man, paraíso fiscal entre Irlanda e Inglaterra. A decisão atendeu a um pedido da Polícia Civil do Estado. As informações são da Folha de S.Paulo.

A empresa de apostas é patrocinadora de clubes como Corinthians, Grêmio, Bahia e Ceará. A bet teria movimentado 488 milhões de euros (cerca de R$ 3 bilhões), dos quais 10 milhões de libras esterlinas (R$ 75,2 milhões) apareceram em uma transferência para o cantor Gusttavo Lima nas Ilhas Cayman. O repasse, porém, não é relacionado a indícios de irregularidades.

A decisão foi assinada poucas horas depois de o Ministério Público de Pernambuco requerer o arquivamento da investigação contra a Esportes da Sorte “por falta de justa causa para o exercício da ação penal, em razão da atipicidade da conduta".

Pouco depois, no entanto, Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal de Recife (PE), contrariou o pedido do MP e acatou o da Polícia Civil. "As evidências indicam que os valores no montante de 6,3 milhões de libras esterlinas estão associados a atividades ilícitas, provavelmente relacionadas a jogos ilegais e lavagem de dinheiro no Brasil", diz a decisão a qual a Folha de S. Paulo teve acesso.

Ainda segundo o jornal, os valores foram encontrados em contas da HSF Gaming, operadora da Esportes da Sortes na Ilha de Man. A denúncia também coloca Darwin Filho, CEO da casa, como o “beneficiário final”.

Ao Terra, a Esportes da Sorte alegou “não ter tido acesso aos autos, nem a nenhuma decisão neste sentido”. A reportagem também entrou em contato com o TJ-PE, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações.

Fonte: Redação Terra
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