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Juros futuros recuam com perspectiva para juros no Brasil e nos EUA em foco

25 ago 2025 - 16h50
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As taxas dos DIs fecharam em leve baixa nesta segunda-feira, ampliando as perdas da sessão anterior, conforme os investidores continuaram ponderando sobre a política monetária do Federal Reserve e avaliaram as projeções para a Selic, em meio à redução das expectativas de inflação do mercado doméstico.

No fim da tarde, a taxa do Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 estava em 13,915%, ante o ajuste de 13,959% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2028 marcava 13,23%, em baixa de 6 pontos-base ante o ajuste de 13,292%.

Entre os contratos longos, a taxa para janeiro de 2031 estava em 13,56%, com queda de 7 pontos ante 13,626% do ajuste anterior, e o contrato para janeiro de 2033 tinha taxa de 13,75%, ante 13,807%.

Na sexta-feira, as taxas futuras despencaram após o chair do Fed, Jerome Powell, abrir a porta para a possibilidade de cortes na taxa de juros dos Estados Unidos a partir de setembro.

Em seu discurso para o simpósio de Jackson Hole, evento anual promovido pelo Fed, Powell reconheceu que os riscos para o mercado de trabalho norte-americano estão aumentando e que a perspectiva básica do banco prevê o ajuste dos juros. Por outro lado, ele pediu cautela enquanto os membros aguardam mais dados.

A percepção do mercado é de que um movimento de queda dos juros nos EUA permitiria o mesmo para outros bancos centrais, incluindo o do Brasil, o que acaba por derrubar as taxas de juros futuras.

Em meio a esse otimismo, investidores nacionais receberam nesta segunda os números de uma nova pesquisa Focus que, novamente, mostrou recuo nas expectativas de inflação dos agentes financeiros consultados pelo BC.

O levantamento apontou que a expectativa para a alta do IPCA em 2025 foi reduzida a 4,86%, de 4,95% antes, na 13ª baixa seguida. Para 2026 a projeção caiu pela 6ª semana seguida, indo a 4,33%, de 4,40% no levantamento anterior.

A previsão para 2025 continua acima do teto da meta perseguida pela autarquia de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Um cenário de desaceleração da inflação e queda nas expectativas de preços poderia fornecer espaço para a autoridade monetária reduzir a taxa Selic, atualmente em 15%. Na terça, o foco estará em torno da divulgação dos dados do IPCA-15 de agosto.

"Esperamos que os números (do IPCA-15) de agosto continuem indicando uma melhora na dinâmica da inflação", disseram analistas do BTG Pactual em relatório

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