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Intel vai demitir 15% da força de trabalho em meio a desafios na fabricação

24 jul 2025 - 21h15
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A Intel disse nesta quinta-feira que está demitindo 15% de sua força de trabalho, com o novo presidente-executivo, Lip Bu Tan, apresentando um plano para tornar a fabricante de chips mais disciplinada em termos de custos e mais enxuta, afirmando que não emitirá "mais cheques em branco".

Logo da Intel
08/01/2024
REUTERS/Dado Ruvic/Imagem ilustrativa
Logo da Intel 08/01/2024 REUTERS/Dado Ruvic/Imagem ilustrativa
Foto: Reuters

Os planos fazem parte do esforço de Tan, que assumiu o comando em março, para reverter a situação da renomada fabricante de chips dos Estados Unidos. A Intel tem desinvestido em negócios, demitido funcionários e redirecionado recursos.

A empresa tem apresentado um desempenho inferior a seus pares devido a anos de erros estratégicos. A Intel praticamente não tem presença na crescente indústria de chips de IA, que é dominada pela Nvidia, e sua antiga rival AMD tem ganhado participação nos mercados de semicondutores para computadores pessoais e servidores, pilares da Intel.

Como parte dos cortes, a Intel tentou adotar uma abordagem "cirúrgica" e remover camadas de gerência intermediária, disse o diretor financeiro David Zinsner à Reuters nesta quinta-feira.

"Eliminamos cerca de 50% das camadas da empresa", disse Zinsner. A empresa está reduzindo sua força de trabalho em 15% dos 96.400 funcionários reportados no final de junho e planeja diminuir ainda mais o número de funcionários, para 75.000, até o final do ano.

O restante dos cortes para reduzir o número de funcionários a 75.000, queda de 22% em relação ao final de 2024, será feito por desgaste e "outros meios", de acordo com a empresa.

Em um memorando aos funcionários, Tan disse que a Intel está mudando sua estratégia de construção de capacidade de fabricação e agora planeja construir fábricas somente quando houver demanda por seus chips. Antes, a empresa construía fábricas antecipando a demanda.

"Não há mais cheques em branco", escreveu Tan no memorando. "Todo investimento deve fazer sentido econômico. Vamos construir o que nossos clientes precisam, quando eles precisam, e ganhar sua confiança por meio de uma execução consistente."

A fabricante de chips sediada em Santa Clara, Califórnia, divulgou os planos de demissão junto à projeção de perdas maiores do que o esperado por Wall Street no terceiro trimestre, apesar de antecipar vendas acima das expectativas de analistas.

A empresa disse que espera um prejuízo de US$0,24 por ação no terceiro trimestre, acima das estimativas de prejuízo de US$0,18 por ação, de acordo com dados da LSEG.

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