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Institutos alemães cortam previsões de crescimento e alertam para riscos

2 out 2019 - 08h52
(atualizado às 08h54)
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Os principais institutos econômicos da Alemanha reduziram nesta quarta-feira suas previsões de crescimento da maior economia da Europa para este ano e o próximo, culpando a demanda global mais fraca por produtos manufaturados e o aumento da incerteza empresarial relacionada a disputas comerciais.

Técnico trabalha em fábrica de aço em Kehl, na Alemanha
13/05/2019
REUTERS/Vincent Kessler
Técnico trabalha em fábrica de aço em Kehl, na Alemanha 13/05/2019 REUTERS/Vincent Kessler
Foto: Reuters

As revisões, que alimentam as previsões do próprio governo, refletem crescentes temores de que uma desaceleração na Alemanha, provocada pela recessão no setor manufatureiro, dependente da exportação, possa prejudicar toda a economia da zona do euro.

Os institutos também pediram ao governo de coalizão da chanceler Angela Merkel que abandone sua política orçamentária de não adquirir novas dívidas caso as perspectivas de crescimento se deteriorem.

A poderosa associação industrial BDI aprovou os esforços dos institutos e solicitou um programa de investimentos públicos substancial em educação, proteção climática e infraestrutura.

Contudo, o ministro da Economia alemão, Peter Altmaier, disse que não há crise econômica e, portanto, não existe a necessidade de renunciar à política orçamentária de evitar novas dívidas. Em vez disso, o governo deve ajudar as empresas com redução de impostos e contribuições para o sistema de seguridade social, acrescentou.

Os institutos disseram esperar que a economia alemã cresça 0,5% este ano e 1,1% em 2020. As revisões ficaram abaixo das estimativas de abril, de 0,8% e 1,8%, respectivamente.

Para 2021, os institutos prevêem uma recuperação leve, com expansão econômica de 1,4%.

O governo publicará suas próprias previsões para o crescimento em 17 de outubro. Em abril, estimou um crescimento de 0,5% para 2019 e 1,5% para 2020.

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