IGP-DI tem queda de 0,45% em dezembro e encerra 2018 com maior alta acumulada em 2 anos, diz FGV
O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) recuou em dezembro mas ainda assim terminou 2018 com a maior alta acumulada em dois anos, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O índice encerrou o ano com alta acumulada de 7,10 por cento, depois de ter recuado 0,42 por cento em 2017 e após avanço de 7,18 por cento em 2016.
Em dezembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60 por cento do indicador todo, teve queda de 0,82 por cento, sobre recuo de 1,70 por cento no mês anterior, encerrando 2018 com alta acumulada de 8,75 por cento.
No IPA, os preços dos Bens Finais passaram a avançar 0,62 por cento, depois de uma queda de 1,01 por cento em novembro. O subgrupo combustíveis para o consumo recuou 3,02 por cento, desacelerando a queda do mês anterior de 15,17 por cento.
A pressão no varejo em dezembro aumentou, com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), que responde por 30 por cento do IGP-DI, subindo 0,29 por cento, sobre queda de 0,17 por cento no período anterior. No ano, o IPC-DI acumulou alta de 4,32 por cento.
No mês, a maior contribuição partiu do grupo Habitação, que passou a subir 0,20 por cento, ante queda de 0,94 por cento.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI), por sua vez, registrou em dezembro a mesma taxa de variação do mês anterior, de 0,13 por cento, terminando o ano com alta acumulada de 3,84 por cento.
O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.