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Ibovespa ronda estabilidade com ajustes de posições em último pregão do mês

30 nov 2018 - 12h10
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O mercado acionário brasileiro oscilava em torno da estabilidade nesta sexta-feira, depois de renovar máximas e encostar nos 90 mil pontos na véspera, com os investidores aproveitando o último pregão do mês para ajustar as suas carteiras, enquanto no exterior prevalecia um sentimento de cautela antes da reunião do G20 na Argentina.

Operador monitora painel de cotações da bolsa paulista. 10/009/2015. REUTERS/Paulo Whitaker.
Operador monitora painel de cotações da bolsa paulista. 10/009/2015. REUTERS/Paulo Whitaker.
Foto: Reuters

Às 11:43, o Ibovespa <.BVSP> subia 0,08 por cento, a 89.783,58 pontos. O giro financeiro somava 1,95 bilhão de reais.

Na quinta-feira, o indicador registrou uma nova máxima de fechamento, a 89.709,56 pontos, apoiado em um maior apetite global a risco.

"Hoje é fechamento de mês, então tem um pouco de realização de lucros e também ajustes nas carteiras", disse o gerente de renda variável da H.Commcor Ari Santos, citando ainda o rebalanceamento do índice MSCI de ações de mercados emergentes.

De acordo com ele, investidores no Brasil estão em compasso de espera, aguardando a votação da cessão onerosa e monitorando o debate entre as equipes do atual e do próximo governo sobre o tema.

Havia expectativa de que o projeto de lei fosse votado ainda nesta semana no Senado, mas as negociações sobre como se daria o repasse a Estados e municípios dos recursos obtidos com eventual leilão do petróleo excedente da área do pré-sal continuam.

Ainda no front doméstico, os agentes do mercado digeriam nesta sexta-feira os dados do IBGE sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, cujo crescimento acelerou para 0,8 por cento no terceiro trimestre em relação ao segundo, quando houve alta de 0,2 por cento. [nEMNIBK0S7]

Também no radar estavam as articulações da equipe de transição do presidente eleito para a tão aguardada reforma da previdência. Na véspera, Jair Bolsonaro disse que entregaria uma proposta no início do mandato e que ela seria diferente da apresentada por Michel Temer. [nL2N1Y42D9]

No exterior, a cautela permeava as negociações antes da cúpula do G20 em Buenos Aires, na Argentina. O foco será o encontro entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, que pode ditar os rumos do embate comercial entre as duas maiores economias do mundo.

DESTAQUES

- SUZANO PAPEL E CELULOSE ganhava 3,5 por cento, tendo o melhor desempenho do Ibovespa, após a companhia anunciar o cronograma para conclusão da fusão com a Fibria , na esteira do aval concedido pelo órgão antitruste da União Europeia. Em relatório, a Guide Investimentos considerou os desdobramentos positivos, reiterando recomendação de compra para Suzano, dado o "ciclo ainda positivo para os preços da celulose em 2019", além das sinergias oriundas da incorporação da Fibria. [nL2N1Y50IC]

- VALE subia 0,65 por cento, acompanhando o avanço dos preços do minério de ferro na China, em dia também positivo para as siderúrgicas. USIMINAS PNA se valorizava 3,12 por cento, ocupando a segunda posição na lista de maiores altas do índice, enquanto GERDAU PN tinha ganho de 0,5 por cento e CSN acréscimo de 1 por cento.

- PETROBRAS PN ganhava 0,4 por cento e PETROBRAS ON subia 0,3 por cento, contrariando o recuo das cotações do petróleo lá fora e tendo no radar o noticiário sobre as negociações para votação do projeto de lei da cessão onerosa.

- ITAÚ UNIBANCO tinha alta de 0,6 por cento e BRADESCO PN tinha oscilação positiva de 0,03 por cento, ajudando na ponta positiva do Ibovespa, dado o peso desses papéis em sua composição. Na contramão, BANCO DO BRASIL ON cedia 0,4 por cento e SANTANDER UNIT perdia 0,2 por cento.

- ELETROBRAS PNB recuava 3,9 por cento e ELETROBRAS ON caía 4,1 por cento, entre os destaques negativos do índice, com as atenções voltadas ao processo de venda de distribuidoras da elétrica. Na quinta-feira, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar que revoga decisão anterior que impedia a venda da Ceal, no Alagoas, segundo documento obtido pela Reuters. [nL2N1Y50BD]

- CCR ON perdia 2,3 por cento, também entre os piores desempenhos, devolvendo parte dos ganhos obtidos na véspera, quando saltou mais de 11 por cento na esteira do acordo com o Ministério Público de São Paulo para encerrar inquérito envolvendo caixa 2.

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