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Ibovespa recua em meio a balanços em pregão com vencimento de opções

15 ago 2025 - 14h10
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O Ibovespa tinha um declínio modesto nesta sexta-feira, marcada por vencimento de opções sobre ações na bolsa paulista, com agentes financeiros repercutindo uma nova bateria de resultados corporativos, incluindo os de Banco do Brasil, Cosan e Marfrig, na reta final da safra de balanços do segundo trimestre.

Por volta de 13h45, o Ibovespa cedia 0,4%, a 135.811,54 pontos, tendo marcado 135.784,2 pontos na mínima e 136.431,44 pontos na máxima até o momento. O volume financeiro somava R$12,3 bilhões.

No exterior, Wall Street tinha uma sessão sem sinal único, com o S&P 500 cedendo 0,21% e o Nasdaq recuando 0,4%, enquanto o Dow Jones avançava 0,25%, com notícias corporativas em foco também, além de dados enquanto agentes especulam sobre os próximos passos do Federal Reserve neste ano.

DESTAQUES

- BANCO DO BRASIL ON mostrava acréscimo de 0,5%, já tendo trocado de sinal durante o pregão, em meio à repercussão do balanço com tombo de 60% no lucro do segundo trimestre, pressionado pelo agro, enquanto o ROE desabou a 8,7%. O BB também atualizou projeções para 2025 e cortou previsão para lucro, enquanto reduziu o payout a 30%. A CEO afirmou que o terceiro trimestre ainda deve vir "estressado", mas a margem financeira bruta deve ajudar no final do ano.

- NUBANK, que tem as ações listadas nos Estados Unidos disparava 10,62%, após reportar lucro líquido de US$637 milhões no segundo trimestre, um aumento de 42% em relação ao ano anterior em uma base neutra de câmbio. O ROE atingiu 28%, igualando o nível divulgado no ano anterior.

- BANRISUL PNB, que não está no Ibovespa, saltava 6,76%, tendo no radar aumento de 52,7% ano a ano do lucro líquido do segundo trimestre para R$377,7 milhões. A margem financeira subiu cerca de 10%, para R$1,64 bilhão, enquanto o ROE ajustado anualizado cresceu de 9,9% para 14,3%.

- BRF ON subia 4,08%, na esteira do balanço da maior exportadora de frango do mundo, com lucro de R$735 milhões (US$136 milhões) no segundo trimestre, apesar dos impactos causados por um surto de gripe aviária em maio, que levou a restrições comerciais. A companhia estimou que China e União Europeia retomarão a compra de produtos de frango do Brasil "em questão de dias ou semanas".

- MARFRIG ON valorizava-se 2,51%, tendo também o resultado do segundo trimestre de pano de fundo, com um lucro líquido atribuído ao controlador de R$85 milhões, um crescimento de 13% em relação ao mesmo período no ano passado. O Ebitda ajustado da companhia totalizou R$3 bilhões no período, queda de 10,8% na mesma comparação, mas acima da expectativa média de analistas de R$2,5 bilhões, segundo dados da LSEG.

- COSAN ON subia 2,04%, apesar do prejuízo líquido de R$946 milhões no segundo trimestre de 2025, ante perda de R$227 milhões registrada no mesmo período do ano anterior. O CEO do conglomerado afirmou que a atração de um novo sócio estratégico para a Raízen, maior produtora global de açúcar e etanol de cana que enfrenta aumento do endividamento, é uma opção que a companhia aprecia como forma de melhorar a estrutura de capital da empresa.

- CYRELA ON subia 1,03%, mesmo após mostrar lucro líquido de R$388 milhões no segundo trimestre, redução de 6% ano a ano, em resultado abaixo da expectativa média de analistas no mercado. O diretor financeiro disse que a companhia vai discutir a possibilidade de pagar dividendos extraordinários aos acionistas no segundo semestre, apesar do consumo de caixa maior nos primeiros seis meses do ano.

- IRB(RE) ON valorizava-se 0,3%, tendo no radar balanço do segundo trimestre, com lucro líquido de R$144 milhões, acima das previsões de analistas.

- CEMIG PN perdia 1,29%, após mostrar lucro líquido de R$1,19 bilhão no segundo trimestre de 2025, uma queda de 29,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Ebitda ajustado, por outro lado, somou R$2,21 bilhões entre abril e junho, um crescimento de 15,4% na comparação anual.

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