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Ibovespa fecha em alta de 0,91% com influência externa

1 nov 2019 - 18h37
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Indicadores econômicos internacionais positivos ativaram o apetite por risco nas bolsas pelo mundo nesta sexta-feira e o Índice Bovespa acompanhou o tom otimista. Em alta desde a abertura, o Índice Bovespa terminou o dia aos 108.195,63 pontos, com ganho de 0,91%. Assim, anulou a leve perda que contabilizava na semana, passando a registrar alta de 0,77% no período. Dessa forma, o índice teve sua quarta semana consecutiva de ganhos.

Apesar do noticiário doméstico escasso, típico das sextas-feiras, analistas reforçam que o clima seguiu positivo no cenário interno, com os investidores já à espera dos eventos importantes esperados para a próxima semana, com destaque para o leilão da cessão onerosa e o encaminhamento de medidas econômicas do ministro Paulo Guedes.

Segundo análise gráfica da corretora Itaú BBA, o Ibovespa segue em tendência de alta no curto prazo, tendo como primeira resistência os 108.400 pontos, patamar do último recorde histórico registrado. Superada essa marca, o índice teria fôlego para partir em direção aos objetivos de 114.000 e 120.000 pontos. Do lado da baixa, o índice tem suporte em 106.700 pontos. Os analistas da instituição reforçam que "ventos favoráveis impulsionam os mercados", citando os recordes do Ibovespa e do índice americano S&P-500 nesta semana.

Para Pedro Galdi, analista da corretora Mirae, a semana que se aproxima pode ser promissora. Embora não se espere resultados financeiros surpreendentes, ele estima que a combinação entre boas notícias internas e externas pode levar o Ibovespa a registrar novos recordes nos próximos pregões. "De repente, se Estados Unidos e China assinam algum acordo... E teremos Paulo Guedes falando sobre as medidas. A semana pode ser bem positiva", disse.

O volume de negócios do dia foi expressivo e somou R$ 20,7 bilhões. O montante acima da média animou operadores que vêm acompanhando o leve, mas constante restabelecimento de recursos externos na bolsa. Já são oito dias consecutivos de ingressos de dinheiro de não-residentes, atingindo a marca dos R$ 3 bilhões. Na última quarta-feira (30), entraram R$ 493,618 milhões.

Entre os destaques da tarde estiveram as ações da Petrobras, que enfrentaram intensa volatilidade, em meio a especulações em torno do leilão da cessão onerosa e até mesmo sobre o vazamento de óleo nas praias do Nordeste. Embora não houvesse qualquer notícia concreta a respeito dos assuntos, os papéis alternaram altas e baixas diversas vezes, antes de terminarem o dia com ganhos discretos. Assim, deixaram de refletir os ganhos expressivos do petróleo no mercado internacional, na faixa dos 3%.

Estadão
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