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Governo cria grupo de trabalho para regulamentar eólica em alto-mar no Brasil

Iniciativa contará com a participação de 23 instituições; representantes do setor produtivo e da sociedade civil também poderão ser convidados

1 out 2025 - 13h39
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O governo federal definiu a criação de um grupo de trabalho (GT) para estudar e propor medidas necessárias para a regulamentação da Lei das Eólicas Offshore. A iniciativa, aprovada hoje pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), será coordenada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e contará com a participação de 23 instituições. Representantes do setor produtivo e da sociedade civil também poderão ser convidados.

Entre os pontos que deverão ser abordados pelo GT estão a definição locacional prévia, as regras para solicitação de Declaração de Interferência Prévia (DIP), critérios de qualificação técnica e econômico-financeira, além de sanções aplicáveis em caso de descumprimento de obrigações.

Estão previstas entregas em etapas, incluindo estudos técnicos sobre coexistência entre a energia eólica offshore e atividades de pesca, segurança na navegação, necessidades portuárias, bem como propostas de digitalização de processos e a criação de um Portal Único de Gestão de Áreas Offshore.

Ibama analisa atualmente 104 pedidos de licenciamento ambiental de projetos de eólicas offshore
Ibama analisa atualmente 104 pedidos de licenciamento ambiental de projetos de eólicas offshore
Foto: Andrei Netto/Estadão / Estadão

Segundo o MME, o potencial brasileiro para geração eólica offshore supera os 1.200 gigawatts (GW), distribuídos pelas regiões Nordeste, Sudeste e Sul. Considerando áreas da costa com até 50 metros de profundidade e ventos a 100 metros de altura, estudos apontaram a existência de 697 GW de capacidade aproveitável.

Atualmente, tramitam no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) 104 pedidos de licenciamento ambiental de projetos de eólicas offshore, que somam 247,3 GW em análise.

O MME estima que o desenvolvimento de eólicas offshore no País poderá gerar até 516 mil empregos em tempo integral até 2050 e adicionar cerca de R$ 902 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) no mesmo período. Os custos projetados para usinas com fundações fixas variam entre US$ 52 e US$ 64 por megawatt-hora, o que, na avaliação da Pasta, demonstraria competitividade em relação a outras fontes renováveis.

Estadão
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