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Governo brasileiro rejeita crise no setor automobilístico

Para o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, corte de funcionários na Volkswagen e na Mercedez-Benz é uma “situação limitada”

13 jan 2015 - 12h27
(atualizado às 12h30)
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Foto de archivo del depósito de autos nuevos de Volkswagen en la planta brasileña de Sao Jose dos Campos, cerca de Sao Paulo. Ene 7, 2015. La automotriz alemana Volkswagen dijo el domingo que sus ventas a nivel mundial subieron en diciembre un 2,7 por ciento a 881.000 vehículos, gracias a que el rápido crecimiento en China y Europa contrarrestó las caídas en Estados Unidos y América Latina.
Foto de archivo del depósito de autos nuevos de Volkswagen en la planta brasileña de Sao Jose dos Campos, cerca de Sao Paulo. Ene 7, 2015. La automotriz alemana Volkswagen dijo el domingo que sus ventas a nivel mundial subieron en diciembre un 2,7 por ciento a 881.000 vehículos, gracias a que el rápido crecimiento en China y Europa contrarrestó las caídas en Estados Unidos y América Latina.
Foto: Roosevelt Cassio / Reuters

Apesar das recentes demissões na Volkswagen e na Mercedez-Benz, que já passam de 1 mil, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, acredita que o setor automobilístico não passa por uma crise no país. Na visão dele, a situação é limitada as duas montadoras. Da semana passada para cá, sindicatos de metalúrgicos têm protestado contra as dispensas de trabalhadores em São Paulo.

“Não há crise setorial e nem estrutural”, afirmou o ministro. A declaração ocorreu durante café da manhã com jornalistas em Brasília nesta terça-feira (13). Mesmo rejeitando a crise, tratando as demissões como casos relacionados apenas as duas montadoras alemãs, Rossetto diz que o governo tem acompanhado a situação. Para ele, a situação pode ser resolvida com diálogo.

SP: trabalhadores da Volkswagen bloqueiam Rodovia Anchieta:

Na agenda do ministro para esta terça-feira está marcada uma reunião com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques. A entidade quer apresentar a Rossetto um plano para aumentar a proteção do emprego aos metalúrgicos. “Nós acreditamos no diálogo direto e permanente entre empresas e trabalhadores, neste momento”, disse.

Rossetto, no entanto, garante que o governo está monitorando a situação, mesmo considerando não haver crise no setor. Além da reunião marcada para hoje com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que também terá representantes da Volkswagen, há a expectativa de um novo encontro de integrantes do governo com as montadoras e as entidades de classe na próxima semana, entre os dias 19 e 20.

Até o momento, foram registradas 800 demissões na Volkswagen e 244 na Mercedez. O anúncio ocorreu quando os trabalhadores voltaram de uma licença-remunerada de 30 dias. A decisão das montadoras causou revolta na categoria. Ontem (12), um protesto convocado pelos sindicatos dos metalúrgicos resultou no fechamento da Rodovia Anchieta, um dos principais acessos a São Paulo.

As demissões foram anunciadas na semana passada. No caso da Volkswagen, os funcionários receberam a informação por telegrama. A montadora disse que as dispensas ocorreram por conta diante do cenário de queda nas vendas de carros.

Fonte: Especial para Terra
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