Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Faturamento do e-commerce na Black Friday deve crescer 17% neste ano, diz Neotrust

30 out 2025 - 08h13
Compartilhar
Exibir comentários

O faturamento do comércio eletrônico no Brasil na Black Friday deste ano deve crescer 17% em relação a 2024, atingindo R$11 bilhões em produtos vendidos, segundo projeções da empresa de pesquisa de mercado Neotrust.

As categorias de saúde, esporte & lazer, automotivo e beleza & perfumaria devem apresentar os maiores crescimentos, segundo o levantamento.

Por sua vez, as categorias de eletrodomésticos, eletrônicos e smartphones, que possuem valores médios de compra maiores, devem apresentar a maior parcela de faturamento. Juntas, elas são responsáveis por mais de um terço do faturamento total no período.

Mesmo com o aumento de campanhas sazonais, a Black Friday "é o período mais esperado pelos consumidores, com resultados até três vezes maiores do que um dia normal de vendas", disse Léo Homrich Bicalho, diretor de negócios da Neotrust, em comunicado à imprensa.

A previsão do faturamento refere-se ao período de 26 a 30 de novembro, afirmou a empresa. No ano passado, as vendas do período da Black Friday somaram R$9,38 bilhões, alta de 10,7% em relação ao evento de 2023.

A Neotrust afirma monitorar a evolução do comércio eletrônico com base em transações de 80 milhões de consumidores digitais em sete mil lojas parceiras da companhia.

CANETAS EMAGRECEDORAS

Além das perspectivas para a Black Friday, o relatório da Neotrust também trouxe os dados de vendas do e-commerce acumulados neste ano até setembro.

A categoria de saúde foi destaque, tendo alta de 72% de janeiro até setembro, sendo impulsionada principalmente pelas vendas de canetas emagrecedoras.

As vendas do medicamento totalizaram 2,34 milhões de unidades no período e atingiram um faturamento de R$3,01 bilhões, valor 4,9 vezes superior ao observado nos nove primeiros meses de 2024, segundo a pesquisa.

"Estes varejistas encontraram o seu 'eletrônico' para vendas online, por ser um produto de preço médio alto e ainda há a vantagem do ciclo de recompra menor - o consumidor compra com maior frequência do que um eletrônico", disse Bicalho.

O valor médio no e-commerce do público comprador do medicamento este ano até setembro foi de R$522, valor 24% superior aos demais consumidores.

Com a frequente escassez do produto - os varejistas vêm sofrendo com uma demanda maior do que a disponibilidade - "a facilidade da compra online é um diferencial para o consumidor", disse Bicalho.

Projetando o cenário para 2026, Bicalho disse que será importante atentar-se para a atual disputa judicial sobre a queda da patente do princípio ativo desses produtos - semaglutida e liraglutida.

"A queda das patentes permitirá que outros laboratórios farmacêuticos produzam e comercializem versões genéricas ou biossimilares, trazendo a possível redução dos preços finais para os consumidores", disse o executivo.

Nos três primeiros trimestres de 2025, o faturamento geral do e-commerce no Brasil somou R$282,6 bilhões, montante 18% superior ao mesmo período de 2024, segundo o levantamento da Neotrust. Entre janeiro e setembro, foram 934,5 milhões de pedidos, 23,2% a mais que o monitorado nos mesmos meses do ano passado.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade