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Estudo da XP vê onda de expansões de data centers em mercados ricos em energia limpa como o Brasil

Relatório de analistas da instituição coloca a corrida por data centers de alto desempenho entre os temas centrais do ESG em 2026

9 dez 2025 - 16h41
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A corrida por data centers de alto desempenho é um dos cinco temas-chave que devem moldar a agenda ESG em 2026. As outras quatro tendências que ficarão em destaque são a necessidade por minerais críticos para a transição energética, o papel das baterias na promoção de estabilidade da rede, o fortalecimento da integridade nos mercados de carbono e o avanço na transparência da divulgação ESG frente a regras mais rígidas, segundo o relatório "Onde investir em 2026", divulgado na segunda-feira, 8, pela XP.

"O rápido crescimento das aplicações de inteligência artificial está impulsionando um aumento na demanda por data centers com alto consumo de energia, levando grandes empresas de tecnologia a buscarem soluções de energia limpa. Nesse contexto, duas grandes tendências ganham força: o entendimento da energia nuclear como uma fonte de base, ininterrupta e de baixa emissão de carbono; e a percepção dos mercados emergentes como capazes de sustentar uma expansão sustentável em larga escala, com destaque para o Brasil, que possui uma matriz energética majoritariamente renovável e um sistema elétrico nacional interligado", escrevem Marcella Ungaretti, responsável de Research ESG, e Luiza Aguiar, analista de Research ESG da XP.

XP divulgou relatório sobre tendências ESG para 2026
XP divulgou relatório sobre tendências ESG para 2026
Foto: Laura Monticelli/Divulgação XP / Estadão

A expectativa das analistas é de que parcerias "mais profundas entre empresas e o setor nuclear" sejam observadas conforme 2026 avance, assim como uma onda de expansões de data centers em mercados ricos em energia limpa, como o Brasil. Elas pontuam, no entanto, que os riscos de execução não são desprezíveis, "principalmente devido a lacunas na infraestrutura existente".

O relatório da XP também descreve os outros quatro temas-chave que devem moldar a agenda ESG em 2026. No caso da necessidade de minerais críticos para a transição energética, Ungaretti e Aguiar destacam que a demanda crescente por esses materiais está aumentando a vulnerabilidade nas cadeias de suprimentos, principalmente devido à concentração geográfica na China. "O Brasil tem oportunidade de se posicionar como fornecedor estratégico, embora desafios relacionados a financiamento, clareza regulatória e risco reputacional persistam.

As analistas também citam os Sistemas de Armazenamento de Energia em Baterias (BESS, na sigla em inglês), que ganham destaque conforme a transição para fontes de energias limpas avança; o amadurecimento do mercado voluntário de carbono e o desenvolvimento dos mercados regulados de carbono globalmente; e a aceleração na pressão por transparência na divulgação de dados e informações ESG.

Estadão
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