Script = https://s1.trrsf.com/update-1764790511/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Dólar cai para R$ 2,63 e fecha semana em queda de 1,99%

A divisa dos EUA recuou 1,25%, a R$ 2,6390 na venda, após atingir R$ 2,6270 na mínima da sessão

9 jan 2015 - 17h32
Compartilhar
Exibir comentários
El dólar ha reducido sus pérdidas el viernes tras publicarse los datos del mes de diciembre sobre empleo en Estados Unidos, un dato mejor de lo que se esperaba, que ha dejado intactas las expectativas de que la Reserva Federal suba este año sus tipos de interés, lo que daría más fortaleza al billete verde. En la imagen, billetes de un dólar en la oficina de Grabado e Impresión de Washington el 14 de noviembre de 2014.
El dólar ha reducido sus pérdidas el viernes tras publicarse los datos del mes de diciembre sobre empleo en Estados Unidos, un dato mejor de lo que se esperaba, que ha dejado intactas las expectativas de que la Reserva Federal suba este año sus tipos de interés, lo que daría más fortaleza al billete verde. En la imagen, billetes de un dólar en la oficina de Grabado e Impresión de Washington el 14 de noviembre de 2014.
Foto: Gary Cameron / Reuters

O dólar fechou em queda de mais de 1% ante o real pelo segundo dia seguido nesta sexta-feira, após a inesperada queda dos salários nos Estados Unidos em dezembro reforçar apostas de que o Federal Reserve, banco central americano, vai ser "paciente" para elevar os juros.

A divisa dos EUA recuou 1,25%, a R$ 2,6390 na venda, após atingir R$ 2,6270 na mínima da sessão. Com isso, a divisa fechou a semana em queda de 1,99%. As informações da BM&F mostram um giro financeiro em torno de US$ 2 bilhões (aproximadamente R$ 5,32 bilhões).

"Está claro que o mercado não precisa se preocupar com a alta dos juros (nos EUA) por pelo menos alguns meses", disse Reginado Siaca, superintendente de câmbio da corretora Tov.

Apesar de a criação de postos de emprego nos EUA ter superado as expectativas de analistas em dezembro, os salários surpreendentemente recuaram no período. Os novos dados reforçaram a perspectiva de que o Fed pretende ser "paciente" ao elevar os juros, como prometeu em seu último comunicado de política monetária.

Fed perto do zero

O banco central americano tem mantido a taxa básica de juros perto de zero desde dezembro de 2008. E, ao elevar as taxas, poderia atrair recursos para os EUA que hoje estão em outros mercados, como o brasileiro, afetando o fluxo cambial.

Essa percepção foi reforçada por declarações de Charles Evans, presidente do Fed de Chicago (ao todo são 12 unidades distritais do banco nos EUA). Ele reiterou que a inflação está muito baixa e que a alta dos juros deveria acontecer só no ano que vem. Segundo ele, o Fed teria de ver os salários crescerem mais para cumprir sua meta de inflação.

"A grande pergunta agora é se os números de emprego são bons o suficiente para o Fed ou não. Ouvindo Evans falar, eu diria que não", afirmou Pedro Tuesta, economista da 4Cast.

Novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, durante transmissão de cargo, em Brasília. 5/1/2015
Novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, durante transmissão de cargo, em Brasília. 5/1/2015
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

Mas outros integrantes do banco central norte-americano se mostraram menos negativos. O presidente do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, minimizou a queda dos salários como "possivelmente ruído", mas afirmou que os números sobre emprego não são suficientes para adiantar o aperto monetário.

Governo brasileiro agrada mercado

Investidores também seguiram atentos às perspectivas para a política fiscal brasileira, porque querem ver mais medidas concretas que garantam o cumprimento da meta de superávit primário equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

As medidas adotadas até agora pelo governo têm agradado os mercados, que vinham criticando a condução da política fiscal em meio ao quadro de inflação alta e crescimento baixo. Mas operadores consideravam a meta fiscal difícil.

"É um número (meta de primário) razoavelmente austero. (O governo) vai precisar ter sangue frio", disse uma operadora de um banco internacional, destacando que o ajuste fiscal deve pressionar ainda mais a atividade econômica.

Nesta manhã, o Banco Central vendeu a oferta total de até 2 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Foram vendidos 1 mil contratos para 1º de setembro e 1 mil para 1º de dezembro, com volume correspondente a US$ 98,4 milhões.

O BC também vendeu a oferta integral de até 10 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 2 de fevereiro, equivalentes a US$ 10,405 bilhões.

Ao todo, a autoridade monetária já rolou cerca de 28% do lote total.

Nervoso? Veja dicas para se dar bem na entrevista de emprego Nervoso? Veja dicas para se dar bem na entrevista de emprego

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade