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Dólar cai 0,6% por ânimo com ajuste fiscal e fecha em R$3,02

Texto-base que altera as regras de concessão de benefícios trabalhistas foi aprovada na noite de quarta-feira pela Câmara dos Deputados

8 mai 2015 - 18h03
(atualizado em 8/5/2015 às 11h06)
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Mulher segura notas de dólares em cima de notas de real no Rio de Janeiro. 31/03/2015
Mulher segura notas de dólares em cima de notas de real no Rio de Janeiro. 31/03/2015
Foto: Sergio Moraes / Reuters

O dólar fechou em queda ante o real nesta quinta-feira, após o Banco Central sinalizar que deve elevar mais os juros, o que favorece o ingresso de recursos no país, e o Congresso Nacional avançar na aprovação de medidas do ajuste fiscal.

A moeda norte-americana fechou com queda de 0,63 por cento, a 3,0275 reais na venda, após ter atingido 3,0155 reais na mínima e 3,0640 reais na máxima da sessão. Segundo dados da BM&FBovespa, o giro financeiro ficou em torno de 1,1 bilhão de dólares.

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O operador da corretora Correparti João Paulo de Gracia Correa citou em nota a clientes "a vitória do governo na aprovação (do texto-base) da MP 665 e apostas de novos fluxos depois de a ata do Copom sinalizar novos aumentos de juros" como motivos por trás do alívio no mercado de câmbio.

O texto-base da MP 665 que altera as regras de concessão de benefícios trabalhistas foi aprovada na noite de quarta-feira pela Câmara dos Deputados. Na ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC disse que os avanços obtidos no combate à inflação ainda não se mostraram suficientes.

O dólar chegou a anular as perdas no fim da manhã, após o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego na semana passada nos EUA ficar abaixo das expectativas, reforçando a percepção de resiliência do mercado de trabalho norte-americano apesar do crescimento fraco.

Investidores têm buscado sinais sobre quando o Federal Reserve começará a elevar os juros e aguardam a divulgação do relatório de emprego do governo dos EUA, na sexta-feira.

No entanto, os acontecimentos domésticos voltaram aos holofotes e a divisa voltou a cair durante a tarde. "A verdade é que com os juros no nível em que estão, para o estrangeiro o Brasil é muito atraente. O fluxo tende a permanecer elevado", disse o superintendente de câmbio de uma corretora nacional.

Os analistas, contudo, veem pouco espaço para quedas firmes do dólar nas próximas semanas e esperam que, no máximo, a divisa ronde os 3 reais, especialmente considerando a menor atuação do Banco Central no câmbio.

Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total de 8,1 mil swaps no leilão de rolagem. Ao todo, a autoridade monetária já rolou o equivalente a 1,576 bilhão de dólares, ou 16 por cento do lote total, que corresponde a 9,656 bilhões de dólares.

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