Script = https://s1.trrsf.com/update-1764790511/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Dólar atinge maior alta desde abril de 2005, R$ 2,6007

Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 700 milhões

14 nov 2014 - 17h52
Compartilhar
Exibir comentários

Após passar boa parte da sessão em alta firme, o dólar fechou com avanço mais fraco, na casa de R$ 2,60, nesta sexta-feira, após o Banco Central ampliar a oferta de swaps cambiais para rolagem, indicando que não está confortável com a forte pressão recente sobre o câmbio.

Contudo, operadores acreditavam que a rolagem maior não será suficiente para interromper a escalada da moeda americana, que fechou em queda em apenas um pregão neste mês, devido o quadro de incertezas na economia nacional deve manter investidores apreensivos.

O dólar subiu 0,23% a R$ 2,6007 na venda, maior patamar de fechamento desde abril de 2005. Durante o dia, a divisa chegou a ser negociada a R$ 2,6300 na máxima desta sessão, maior patamar intradia desde 5 de abril de 2005, quando foi a R$ 2,6330.

Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 700 milhões (aproximadamente R$ 1,8 bilhões). Na semana, a divisa acumulou alta de 1,46% e no mês, até esta sexta-feira, o dólar acumula alta de 4,92%.

"Se o BC quiser segurar essa alta do dólar, vai precisar fazer mais", disse Mario Battistel, gerente de câmbio da corretora Fair. "O problema não é uma falta técnica de dólares, são especulações por causa das incertezas. E enquanto o próximo ministro da Fazenda fica no ar, a especulação corre solta".

Especulações aceleram dólar

Investidores vêm mostrando forte preocupação com a perspectiva para a política fiscal, criticada por ser pouco transparente. Um possível sinal de mudança, na avaliação dos analistas, seria a nomeação de um ministro da Fazenda com perfil mais ortodoxo no lugar de Guido Mantega.

Imagen de archivo del ex presidente del Banco Central de Brazil, Henrique Meirelles, habla durante una cumbre de Reuters en Sao Paulo. 25 mayo, 2012.  El ex banquero de Wall Street Henrique Meirelles sería la primera opción para encabezar la cartera de Hacienda de Brasil, dijeron a Reuters fuentes cercanas al Gobierno, una elección que marcaría un fuerte giro hacia políticas más favorables a las empresas en el segundo período de la presidenta Dilma Rousseff.
Imagen de archivo del ex presidente del Banco Central de Brazil, Henrique Meirelles, habla durante una cumbre de Reuters en Sao Paulo. 25 mayo, 2012. El ex banquero de Wall Street Henrique Meirelles sería la primera opción para encabezar la cartera de Hacienda de Brasil, dijeron a Reuters fuentes cercanas al Gobierno, una elección que marcaría un fuerte giro hacia políticas más favorables a las empresas en el segundo período de la presidenta Dilma Rousseff.
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

"O fator macro é de valorização do dólar no longo prazo, mas um ministro da Fazenda que agrade mais os mercados... pode aliviar um pouco no curto prazo", disse o operador da corretora WinTrade Renato Magliari.

Os nomes mais citados para o posto são o ex-secretário-executivo da Fazenda Nelson Barbosa, o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles e o atual presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini. De longe, o preferido dos mercados é Meirelles.

"O mercado vem absorvendo as incertezas. Toda vez que o pessoal lembra que as coisas não estão fáceis e a perspectiva está longe de ser tranquila, corre para se proteger no dólar", afirmou o operador da corretora Walpires José Carlos Amado.

Ele acrescentou que a indefinição subiu mais um nível nesta sessão após a Polícia Federal lançar nova fase da operação Lava Jato e que envolve "grandes empresas", o que pode impactar a confiança dos agentes econômicos e afetar a economia real.

Pedestres passam pela sede da Petrobras no centro do Rio de Janeiro. 11/04/2014
Pedestres passam pela sede da Petrobras no centro do Rio de Janeiro. 11/04/2014
Foto: Ricardo Moraes / Reuters

O mercado também estava mais sensível nesta sexta-feira pela Petrobras, que anunciou que não divulgará seu balanço nesta semana, pois pretende aprofundar as investigações referentes às denúncias de corrupção na operação Lava Jato, abalando ainda mais a confiança dos investidores.

BC venderá mais dólares

Na segunda-feira, o BC ofertará até 14 mil swaps cambiais, equivalentes a venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em 1º de dezembro e correspondem a US$ 9,831 bilhões.

Até então, o BC vinha ofertando até 9 mil papéis por leilão. Se mantiver o novo ritmo e vender os lotes integralmente até o penúltimo pregão do mês, como tem ocorrido nas últimas rolagens, rolará praticamente todo o lote do mês que vem. 

Ou seja, sem aumentar sua posição em swaps, em termos líquidos. O anúncio veio logo após o leilão de rolagem desta sessão, no qual a autoridade monetária vendeu a oferta total. Até agora, foram rolados cerca de 40% do lote total.

Nesta manhã, o BC vendeu também a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias.

Foram vendidos 3,25 mil contratos para 1º de junho e 750 contratos para 1º de setembro de 2015, com volume correspondente a US$ 197,4 milhões.

Compare preços de gasolina pelo mundo Compare preços de gasolina pelo mundo

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade