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Interação professor-aluno é chave para o ensino remoto

9 jul 2022 - 01h30
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Foto: Freepik

Dados divulgados no relatório Educa Insights da ABMES, mostram que houve aumento de 22% no ensino remoto em 2022 em relação ao ano passado, Dados divulgados pelo Inep, confirmam que há mais ingressantes nos cursos EAD do que nos presenciais. Os números mostram que a quantidade de alunos em graduações à distância no Brasil saltou 378% em dez anos. 

O especialista em educação e tecnologia com 20 anos de experiência Alfredo Freitas, diretor de ensino na universidade americana Ambra University, pondera que a interação entre professor e aluno é a chave para determinar a qualidade do curso a distância.

No Brasil, aumentou o número de estudantes via Educação a Distância (EAD), em 378% em dez anos, de acordo com a pesquisa divulgada recentemente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O número de professores, no entanto, em EAD é duas vezes maior que nas demais áreas do Ensino Superior.

Nesse cenário, como se dá a interação pedagógica nesse ambiente virtual? Segundo um estudo da Organização Todos Pela Educação, seis em cada 10 professores estavam matriculados na formação em EAD. Só na rede Privada, que forma atualmente 72% dos futuros professores do Brasil, dobrou o número de graduados em cursos EAD em 4 anos.

Como funciona a prática pedagógica na interação professor-aluno? 

“Acreditamos que o estudante não é o único responsável pela excelência acadêmica. Seria uma falácia dizer que ‘quem faz o curso é o aluno’. Isso só faz sentido em uma instituição sem padrão de qualidade. Já nas de excelência, percebemos uma corresponsabilidade: instituição de ensino, corpo docente e estudante. Essa é a base que promove ensino de qualidade em sua totalidade”, diz Alfredo Freitas.

No ensino em rede, a interação é o elemento-chave na educação, que resulta em atitudes mais positivas. Essa ferramenta no ambiente virtual desempenha um papel fundamental no aprendizado. Segundo o especialista, o ambiente de aprendizagem à distância, pode fornecer criatividade e inovação na educação em massa para todos. A interação professor-aluno é a representatividade que afeta os processos de ensino.

“No ambiente remoto, a tecnologia potencializa a ação do professor garantindo a ele a competência de domínio entre as falas dos alunos. Tais ferramentas proporciona subsidio para que ele organize o recebimento dos sinais verbais e não-verbais para ajustar o processo de instrução em tempo real”, explica Freitas.

De acordo com o especialista, essas ferramentas são maneiras de estimular o foco e permitem que estudantes desempenhem suas atividades e uma organização maior por parte do educador: “Tudo isso seria mais complexo de se controlar no ensino presencial. A intenção é atender às necessidades de cada aluno, sem interferências ou desgastes”.

O especialista defende que no ensino via internet a interação entre professor e estudante pode ser ainda maior e mais eficaz que no ensino presencial. 

“O ensino via internet é uma realidade que já ganhou um novo impulso devido a pandemia, então é necessário que o aluno fique atento a esta nova realidade. Pesquisa recente da Organização americana Recruitmentand University mostrou que o crescimento do ensino via internet já era acelerado antes da pandemia. Nos EUA já há um debate sólido com relação às práticas pedagógicas do ensino online e isso deverá ocorrer também no Brasil”, finaliza Alfredo Freitas.

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