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Maxmilhas pede recuperação judicial em meio a crise no setor de turismo online

22 set 2023 - 14h23
(atualizado às 20h17)
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A Maxmilhas protocolou na noite de quinta-feira pedido de inserção com urgência da empresa na recuperação judicial da 123 Milhas, ambas do mesmo grupo, declarando dívidas de 226 milhões de reais, conforme processo protocolado na 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte.

Segundo nota da Maxmilhas, o pedido se deve principalmente aos impactos que a reestruturação da 123 Milhas causou no mercado de agências de turismo online, e visa "assegurar o cumprimento dos compromissos assumidos com parceiros".

"Ainda que a Maxmilhas tenha uma operação independente, o mercado de agências de turismo online tem sido bastante impactado, o que vem dificultando significativamente a capacidade financeira da Maxmilhas", disse a empresa.

A solicitação da MM Turismo & Viagens (Maxmilhas) também inclui a controlada Lance Hotéis Ltda., de acordo com o documento judicial. As dívidas das duas empresas somam 226 milhões de reais.

No pedido, a Maxmilhas explica que a recuperação judicial e consequente "crise de credibilidade" da 123 Milhas levou à queda em 30 dias de 70% de seu faturamento na venda de passagens aéreas e 90% na venda de hospedagens.

O pedido ainda será analisado pela juíza titular da 1ª Vara Empresarial, segundo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

A 123 Viagens e Turismo (123 Milhas), sua controlada Art Viagens e Turismo (HotMilhas) e a sua sócia Novum Investimentos entraram com pedido de recuperação judicial no TJMG no final de agosto, com dívidas de 2,3 bilhões de reais.

O tribunal aprovou a solicitação mas na última quarta-feira suspendeu o processo a pedido do Banco do Brasil alegando que as recuperandas não forneceram todos os documentos necessários para o processo, além de não apresentarem a lista de credores junto à petição inicial.

A 123 Milhas disse em nota que o deferimento do pedido de recuperação judicial e seus efeitos seguem vigentes, incluindo o "período de blindagem" -- quando a empresa fica protegida contra ações de credores e outras medidas judiciais -- até que seja concluída perícia designada pelo desembargador.

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