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Crise da GM pode levar empresa a ter mesmo fim que a Ford?

Montadora anunciou recentemente a demissão de 1.244 funcionários; eles foram reintegrados por determinação da Justiça

13 nov 2023 - 05h00
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Funcionários das três fábricas da General Motors em São Paulo voltaram ao trabalho na quarta-feira, 8.
Funcionários das três fábricas da General Motors em São Paulo voltaram ao trabalho na quarta-feira, 8.
Foto: Shutterstock

A recente demissão de funcionários em três unidades fabris da General Motors (GM), localizadas em São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo, levantou questionamentos de observadores do mercado sobre o futuro da montadora.

Embora na quarta-feira, 8, a empresa tenha reintegrado, por determinação da Justiça, os 1.244 funcionários demitidos no mês passado, muitos podem se perguntar se existe o risco da GM encerrar a produção no Brasil como ocorreu com a Ford em 2021. 

Ainda que a empresa não tenha falado abertamente sobre isso em meio a recente crise, no início de 2019, a direção da GM chegou a falar na possibilidade de encerrar as operações no País por falta de lucratividade. 

Na época, a empresa mudou de ideia após o anúncio de isenções de ICMS e IPTU por parte do governo de São Paulo e de um plano de reestruturação da empresa, com o anúncio de investimentos de R$ 10 bilhões.

No entanto, o que faz comparar o caso da GM com o da Ford são as semelhanças. A queda nas vendas e nas exportações levaram a General Motors a adequar seu quadro de empregados nas fábricas de São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes.

Em 2021, a Ford alegou reestruturação quando anunciou a demissão de 5 mil funcionários. Na época, também como ocorreu agora com a GM, a Justiça do Trabalho suspendeu as demissões. 

Outra semelhança entre as duas montadoras é que tanto os funcionários da Ford quanto da GM fizeram protesto depois do anúncio das demissões. Em 2021, os trabalhadores da Ford manifestam-se na frente das fábricas. Funcionários da GM fizeram 17 dias de greve. 

O tempo mostra que o caso da Ford foi irreversível. Depois de 102 anos no Brasil, a montadora americana deixou o País. Não sabemos ainda se a GM terá o mesmo fim, mas semelhanças como estas citadas acende sinal amarelo sobre o futuro da montadora. 

Fonte: Redação Terra
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