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Confiança não será retomada com pacote, dizem economistas

Medidas anunciadas pelo governo nesta quarta-feira são restritas, avaliam Insper e FGV

18 jun 2014 - 18h24
(atualizado às 18h32)
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Operário trabalha em linha de montagem de caminhões da marca Scania, em São Bernardo do Campo, São Paulo. Afetada pelo mau desempenho da indústria e dos investimentos, que vêm recuando desde meados de 2013, a economia brasileira perdeu fôlego no início deste ano, quando a presidente Dilma Rousseff tenta a reeleição. 15/09/2010.
Operário trabalha em linha de montagem de caminhões da marca Scania, em São Bernardo do Campo, São Paulo. Afetada pelo mau desempenho da indústria e dos investimentos, que vêm recuando desde meados de 2013, a economia brasileira perdeu fôlego no início deste ano, quando a presidente Dilma Rousseff tenta a reeleição. 15/09/2010.
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

As medidas de estímulo à indústria anunciadas pelo governo da presidente Dilma Rousseff nesta quarta-feira não serão suficientes para a retomada da confiança do setor e, consequentemente, a geração mais efetiva de investimentos, avaliam economistas da Fundação Getúlio Vargas e do Insper ouvidos pelo Terra.

O Reintegra, medida que devolve na forma de créditos tributários um percentual das exportações de produtos manufaturados, deve beneficiar o setor exportador, mas, por ser um incentivo restrito a um nicho, não será capaz de atrair investimentos robustos para a economia do País, avalia Dana. “É uma medida interessante porque temos uma dificuldade produtiva. Porém, o governo está beneficiando um pequeno grupo”, diz Samy Dana, economista da Fundação Getúlio Vargas.

Para Otto Nogami, professor de economia do Insper, as medidas foram anunciadas tardiamente, para ganhar o apoio do setor e alavancar a economia do País. “O governo está fazendo isso meio que no desespero, já que o PIB terá um desempenho muito ruim (neste ano)”, diz Nogami.

Um grande erro do governo, segundo ele, é conduzir a economia com medidas pontuais, e não desenvolver um plano de ação que também seja interessante aos empresários. “Deveria partir de um plano mais amplo. As medidas, em si, não são ruins, mas estão soltas. [Os incentivos] não fazem parte de um programa mais consistente”, afirma Nogami.

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Fonte: Terra
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