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China diz que não tem escolha a não ser retaliar contra novas tarifas dos EUA

18 set 2018 - 07h16
(atualizado às 08h22)
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A China afirmou nesta terça-feira que não tem escolha a não ser retaliar contra as novas tarifas comerciais dos Estados Unidos, levantando o risco de que o presidente norte-americano, Donald Trump, possa em breve adotar taxas sobre praticamente todos produtos chineses que o país compra.

Bandeiras dos EUA e da China no Grande Salão do Povo, em Pequim 14/06/2018 REUTERS/Jason Lee/File Photo
Bandeiras dos EUA e da China no Grande Salão do Povo, em Pequim 14/06/2018 REUTERS/Jason Lee/File Photo
Foto: Reuters

O comunicado do Ministério do Comércio foi divulgado horas depois de Trump dizer que estava impondo tarifas de 10 por cento sobre cerca de 200 bilhões de dólares em importações da China, ameaçando ainda com taxas sobre 267 bilhões mais se a China retaliar.

O breve comunicado não deu detalhes sobre os planos da China, mas o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, disse em entrevista à imprensa que as medidas dos EUA trouxeram "novas incertezas" às negociações entre os dois países.

"A China sempre enfatizou que a única maneira correta de resolver a questão comercial entre China e EUA é através de negociações e consultas realizadas em uma base de respeito igual, sincero e mútuo. Mas nesse momento, tudo que os EUA fazem não dá a impressão de sinceridade ou boa vontade", completou.

Geng disse que não comentaria sobre "hipóteses" como quais medidas Pequim poderia avaliar além de tarifas sobre produtos norte-americanos, dizendo apenas que detalhes serão divulgados no momento apropriado.

Trump alertou na segunda-feira que se a China adotar medidas retaliatórias contra as indústrias ou os agricultores norte-americanos "vamos buscar imediatamente a fase três, que trata-se de tarifas sobre aproximadamente 267 bilhões em importações adicionais".

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