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Ceagesp está perto de ser retirado de programa de privatização, diz ministro

Segundo Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, empresa é 'lucrativa, superavitária e pode crescer muito mais'

27 mar 2024 - 22h25
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O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou nesta quarta-feira, 27, que está próxima a retirada da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) do Programa Nacional de Desestatização (PND).

"Só falta agora o conselho do PND autorizar, mas todas as justificativas estão dadas e feitas", disse ele em entrevista à imprensa durante a 15ª Santa Feira do Peixe, realizada no entreposto de pescados da Ceagesp.

Teixeira disse que a Ceagesp "é uma empresa lucrativa, superavitária e que pode crescer muito mais". "Então esse governo vê um sentido estratégico da Ceagesp no abastecimento de alimentos do Brasil", afirmou.

Segundo o ministro, a Ceagesp terá papel central no Plano Nacional de Abastecimento Alimentar. "A estatal abastece uma parte importante do mercado nacional e também articula demais centrais de abastecimento. As políticas públicas que a Ceagesp pode fazer são inúmeras", justificou.

Ceagesp é um dos principais entrepostos comerciais do País
Ceagesp é um dos principais entrepostos comerciais do País
Foto: Tiago Queiroz / Estadão / Estadão

Também há estudos planejados em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) relacionados a melhorias para a empresa, completou Teixeira.

Durante o evento, ainda foi assinado um termo de cooperação técnica entre a Ceagesp e a Associação Paulista de Supermercados (Apas). O objetivo do acordo é melhorar a logística de funcionamento do entreposto com supermercados pequenos e médios que compram da Ceagesp, explicou o diretor técnico e operacional da estatal, José Lourenço Petcholl.

Segundo o ministro interino da Pesca e Agricultura, Carlos Mello, o setor de pescados prevê que o consumo de peixes cresça de 11% a 15% no feriado da Semana Santa deste ano em relação a 2023.

"É um período clássico em que produtores, pescadores, armadores e empresários da pesca têm sua venda aumentada, assim como o consumo", disse o ministro. Mello é secretário-executivo do Ministério da Pesca e substitui o ministro André de Paula durante as férias.

Estadão
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