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Câmbio: mercado já está contando com 2º turno nas eleições 2022, diz Sérgio Machado

O sócio-gestor da NCH Capital comentou sobre o cenário eleitoral e o impacto no dólar

19 set 2022 - 13h22
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Dólar, moeda estrangeira.
Dólar, moeda estrangeira.
Foto: Agência Brasil / BM&C News

O sócio-gestor da NCH Capital, Sérgio Machado, avaliou o mercado diante da incerteza causada pelas movimentações das eleições de 2022. Para ele, o mercado já está apostando em um 2º turno nas eleições deste ano.

"Ele [mercado] está em uma linha de que já está jogando para o 2º turno, e o fato que realmente podia gerar uma volatilidade maior era a indicação de algum ministro da economia com algum viés mais heterodoxo", avaliou durante entrevista exclusiva à BM&C News.

Sérgio pontuou que o câmbio está "tranquilo", mas em um nível mais alto. "Nota-se que ele perdeu muita volatilidade, está mais preso em uma faixa acima do R$ 5,10/R$ 5,30 e está justamente refletindo um pouco de nervosismo de ano eleitoral, mas não algum fato eleitoral específico, porque, por enquanto, o mercado está bem leniente", avaliou.

No entanto, o gestor disse que sua grande preocupação é em relação às remessas de dividendos: "A gente vai ter no fim do ano, o que é normal, um maior volume de remessas de dividendos. Os dois últimos anos, normalmente, são de um pouco mais pressão na remessa e é lógico que isso, se for embalado por alguma coisa política, pode arder um pouco", destacou.

Dessa forma, Sérgio ressaltou que é necessário levar em conta que neste ano entrou muito dinheiro para escatelar o excesso de juros. "As curvas estavam muito empinadas. Teve muita grana de fora para capturar esse ganho e nota-se que essas curvas já deram uma caída interessante. As médias das curvas caíram dos 13,5 p.p. e chegaram a bater 11,5 p.p., são 2 pontos percentuais, é muita coisa", avaliou.

Com isso, o especialista pontuou que pode ter uma parte desse montante saindo do Brasil até o final do ano, uma vez que será época dos balanços.

"A gente tem um potencial implícito de alta que não é desprezível, mas se tiver, de alguma forma, em um determinado momento uma melhora da perspectiva futura, que as taxas de juros comecem a fechar mais fortemente esse fluxo, pode não ocorrer, mas é um fluxo que tem que se tomar cuidado", disse.

Por fim, Sérgio destacou que, na situação atual, o dólar está menos volátil, travado em um preço um pouco mais alto, porém tem sim um potencial de sofrer uma pressão adicional.

BM&C News
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