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BrasilAgro (AGRO3) vende parte de fazenda na Bahia por R$ 364,5 milhões

27 mar 2024 - 11h15
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A BrasilAgro (AGRO3), empresa atuante nos segmentos de compra e venda de propriedades rurais e produção de grãos, fibras e bioenergia, comunicou na terça-feira (26) que vendeu uma área total de 12.335 hectares (8.796 hectares úteis) da Fazenda Chaparral, localizada em Correntina (BA).

Segundo a companhia, o valor da venda é de 350 sacas de soja por hectare útil, ou R$ 364,5 milhões. O comprador já realizou pagamento inicial no valor de R$ 53,5 milhões. O duration (tempo médio de recebimento) desta venda é de 3,1 anos.

Do ponto de vista contábil, informou a BrasilAgro, o valor desta área da fazenda nos livros da companhia é de R$ 34,0 milhões (aquisição + investimentos líquidos de depreciação) e tem uma TIR (Taxa Interna de Retorno) esperada em reais de 15,0%.

"Esta transação marca a primeira venda de uma fração da Fazenda Chaparral, que foi adquirida em novembro de 2007. Foram investidos R$ 125,0 milhões na aquisição e desenvolvimento da propriedade até o momento. A fazenda possuía uma área total de 37.182 hectares (26.444 ha úteis), restando 24.847 hectares (17.648 ha úteis) no portfólio após a venda", acrescentou a BrasilAgro.

BrasilAgro (AGRO3) tem prejuízo líquido de R$ 5,82 milhões no 2T24; confira

A BrasilAgro reportou um prejuízo líquido total de R$ 5,822 milhões no segundo trimestre da safra 2023/2024 (2T24), contra perdas de R$ 12,881 milhões no segundo trimestre da safra 2022/2023 (2T23), segundo relatório divulgado no início de fevereiro.

No 2T24, a receita líquida total da BrasilAgro foi de R$ 155,687 milhões, queda de 15% frente aos R$ 183,032 milhões registrados no 2T23.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou negativo em R$ 12,615 milhões, contra um Ebitda ajustado positivo de R$ 17,128 milhões do 2T23.

Ainda de acordo com o balanço da BrasilAgro, o valor com venda de fazendas tombou 83% na base anual, passando de R$ 28,093 milhões no 2T23 para R$ 4,752 milhões no 2T24.

"O ano de 2024 começou desafiador para o agronegócio, tanto do lado comercial, quanto do lado do clima. E mais uma vez, o planejamento estratégico e a visão integrada das cadeias produtivas se tornam cada vez mais importantes para as empresas do setor", pontua André Guillaumon, CEO da BrasilAgro.

Desempenho da BrasilAgro

Suno
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