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Brasil não sairá de mãos abanando dessa aproximação de Trump com Lula, diz Mailson

Ex-ministro da Fazenda afirma que, provavelmente, Trump foi alertado de que o tarifaço e a punição dos ministros do STF estavam empurrando o Brasil para os braços da China

6 out 2025 - 18h05
(atualizado às 19h21)
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O ex-ministro da Fazenda Mailson da Nóbrega, sócio-fundador da Tendências Consultoria Integrada, considerou como bastante positiva a conversa por telefone estabelecida nesta segunda-feira, 6, entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump. Para o ex-ministro, o Brasil não sairá de mãos abanando dessa aproximação com o americano.

"Minha avaliação é a de que essa conversa resultará em alguma coisa que ninguém sabe o que. Mas acho que não é zero. Até porque, na minha avaliação, a iniciativa dessa aproximação foi dos Estados Unidos, conforme mostrou uma matéria do 'Estadão' com os bastidores desse processo", disse o ex-ministro.

Segundo Mailson, o Brasil tem de oferecer alguma coisa, o que pode ser algo nas áreas das terras raras, talvez a redução de alguma alíquota, como a do etanol
Segundo Mailson, o Brasil tem de oferecer alguma coisa, o que pode ser algo nas áreas das terras raras, talvez a redução de alguma alíquota, como a do etanol
Foto: Iara Morselli/Estadão / Estadão

A interpretação de Mailson é a de que, provavelmente, Trump foi alertado de que o tarifaço e a punição de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estavam empurrando o Brasil para os braços da China, ao menos na percepção dos americanos.

Na melhor das hipóteses, continuou o ex-ministro, os EUA devem retirar os 40% de sobretaxa, mantendo apenas uma tarifa de 10%. Se isso ocorrer, o Brasil ficaria igualado em condições com a Argentina, observa Mailson.

"O Brasil tem de oferecer algo, pode ser algo nas áreas das terras raras, talvez a redução de alguma alíquota, como por exemplo a do etanol. E, do lado americano, eu acho que o grande resultado positivo seria a eliminação da tarifa de 40%, a tarifa punitiva, e talvez calcular uma eliminação ou redução dessas punições que o Departamento de Estado impôs aos juízes do Supremo. Eu acho que o Brasil não vai sair de mãos abanando", previu o ex-ministro da Fazenda.

Estadão
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