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Bolsa de NY fecha em alta após fortes dados sobre varejo

ZONAS - América Latina

13 ago 2013 - 16h24
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As ações dos Estados Unidos fecharam em alta nesta terça-feira impulsionadas por fortes dados econômicos, incluindo vendas no varejo, enquanto a Apple amparou o Nasdaq após o investidor bilionário Carl Icahn revelar que tem posição comprada no papel. O índice Dow Jones avançou 0,20%, para 15.451 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,28%, para 1.694 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,39%, para 3.684 pontos.

O crescimento das vendas no varejo nos EUA em julho, combinado com melhora noíndice do sentimento alemão ZEW e na produção industrial na zona do euro, pintou um quadro mais otimista da economia global. Os dados elevaram os yields (rendimentos) dos Treasuries, títulos de dívida soberana americana e papéis de construtoras perderam valor em antecipação ao aumento das taxas hipotecárias.

Dezoito dos 19 componentes do índice imobiliário PHLX recuaram, com a ação do Ryland Group perdendo 5% para US$ 36,04. O presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, disse que o banco central americano pode começar a reduzir seu programa de compra de bônus já na reunião de setembro, mas ressaltou que os dados têm sido mistos demais para delinear uma estratégia detalhada de remoção do estímulo.

As oscilações deste pregão foram "uma reflexão dos melhores dados econômicos e crescente aceitação pelo mercado de que o FED vai diminuir as compras de bônus mais cedo do que o esperado", disse o estrategista de mercado do Prudential Financial, Quincy Krosby.

Investidores têm aguardado atentamente indicações sobre quando, e quanto, o FED vai começar a reduzir seu ritmo de compra de títulos, atualmente em US$ 85 bilhões ao mês, que ajudou a elevar o S&P 500 a máximas históricas ao manter os juros baixos.

O papel da Apple disparou 4,8% para US$ 489,57, maior nível desde o fim de janeiro, após o importante investidor Carl Icahn informar que montou uma "grande posição" no papel e que teve uma "conversa agradável" com o presidente-executivo da Apple, Tim Cook, sobre uma grande recompra de ações.

Fonte: Reuters News
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