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Boeing supera Airbus em encomendas na feira de Farnborough

Boeing obteve 528 encomendas e compromissos de compra na Farnborough Airshow, feira bienal do setor na Inglaterra, enquanto a Airbus registrou 431 pedidos

19 jul 2018 - 21h56
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A Boeing venceu a briga por encomendas na feira britânica de aviação de Farnborough, superando a Airbus. Ambas as empresas repetiram resultado do ano passado, com pedidos de cerca de 900 aeronaves no total. A maior fabricante de aviões do mundo afirmou que obteve 528 encomendas e compromissos de compra em Farnborough, enquanto a Airbus registrou 431 pedidos.

A Embraer, que anunciou recentemente um acordo para vender sua divisão de aviação comercial para a Boeing, conseguiu pedidos e intenções de compra envolvendo 300 jatos, em um total de US$ 15 bilhões.

A Boeing, maior fabricante de aviões do mundo, afirmou que obteve 528 encomendas na feira bienal de Farnborough, na Inglaterra
A Boeing, maior fabricante de aviões do mundo, afirmou que obteve 528 encomendas na feira bienal de Farnborough, na Inglaterra
Foto: Divulgação / Estadão

O balanço final de vendas foi ofuscado por cerca de 400 encomendas que não tiveram o nome dos compradores revelados, algo incomum em um evento projetado para atrair publicidade.

A Airbus responsabilizou o sigilo em torno do nome dos compradores à guerra comercial que deixou algumas companhias nervosas sobre terem suas marcas associadas aos Estados Unidos ou a outras potências econômicas.

"O fato de que o mundo está acordando para ver qual tuíte atingiu que parte do mundo realmente não ajuda", disse o diretor comercial da Airbus, Eric Schulz, em uma aparente referência ao presidente dos EUA, Donald Trump, que frequentemente usa o Twitter para fazer anúncios sobre suas políticas de governo.

Uma das companhias aéreas que frequentemente têm destaque em eventos de aviação foi a AirAsia, que está em forte expansão e cujos co-fundadores anunciaram um pedido adicional à Airbus envolvendo 34 A330neo, expandindo a encomenda total para 100 unidades.

A feira também foi um teste para outros fabricantes de aviões que estão sendo engolidos por Airbus e Boeing.

Estadão
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