Banco do Brasil faz parceria para testar pagamentos offline

Por: Lance

28 abr 2024 - 16h04

(atualizado às 16h07)

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O Banco do Brasil firmou uma parceria com a empresa Giesecke+Devrient Currency Technology para uma cooperação técnica que permita pagamentos offline com uso de pulseira, cartão de plástico ou celular. Ou seja, bastaria uma aproximação entre dispostivos, sem necessidade de internet.
Foto: divulgação / Flipar

O Banco do Brasil firmou uma parceria com a empresa Giesecke+Devrient Currency Technology para uma cooperação técnica que permita pagamentos offline com uso de pulseira, cartão de plástico ou celular. Ou seja, bastaria uma aproximação entre dispostivos, sem necessidade de internet.
Foto: divulgação / Flipar
A novidade já foi testada em outros países. Entre eles, Gana, na África, e Tailândia, na Ásia. E o Banco do Brasil levou a ideia de implementar o sistema no Brasil durante a apresentação do Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas, programa promovido pelo Banco Central.
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil / Flipar
O sistema seria por meio do Drex. A moeda digital brasileira, anunciada pelo Banco Central, está sendo elaborada. E, caso os testes sejam bem sucedidos, a moeda criptografa poderá ser usada em transações cotidianas, como compras no comércio.
Foto: Divulgação/Banco Central do Brasil / Flipar
Pesquisa recente mostra que 29% dos brasileiros ainda usam dinheiro em espécie para pagamentos. E isso mesmo com a adesão maciça ao Pix. A explicação é que as pessoas temem problemas na internet que acabem impedindo o pagamento. Com o sistema offline, essa preocupação termina.
Foto: unplash / Flipar
Porém, muita gente ainda não conhece o Drex. A ideia é que a moeda digital seja lançada para todos os brasileiros até o final de 2024 (sem data definida). Os testes de compra e venda de ativos com a moeda deve ocorrer em fevereiro. Saiba mais sobre esta novidade do Banco Central.
Foto: Imagem do Google / Flipar
O nome "Drex" não foi uma escolha por acaso, cada letra tem seu significado. O “D” representa a palavra digital; o “R” o real; o “E” a palavra eletrônica; e o “X” tem ideia de modernidade e de conexão, e repete a última letra do Pix.
Foto: Reprodução/YouTube / Flipar
“O marketing do BC criou o nome e juntou vários elementos de inovação. Com isso, damos um passo a mais na família do Pix, que a gente criou e já faz tanto sucesso”, contou Fabio Araujo, coordenador do Drex, durante a live de anúncio no YouTube, em 2023.
Foto: Divulgação/Banco Central do Brasil / Flipar
Ao contrário do que muitos pensam, o Drex não será uma criptomoeda. Segundo informações do Banco Central, a novidade será uma espécie de "Pix dos serviços financeiros".
Foto: Sergei Tokmakov/Pixabay / Flipar
O real digital será um sistema com duas moedas: uma de atacado, para pagamentos entre o Banco Central e instituições financeiras, e uma de varejo, que será emitida pelo mercado e vai chegar ao consumidor final.
Foto: Marcello Casal Jr./Ag. Brasil / Flipar
Além disso, o objetivo do Banco Central é que o Drex se torne mais um complemento financeiro para o consumidor. O valor não terá mudanças, ou seja, 1 Drex será o mesmo que 1 Real.
Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil / Flipar
Sobre as criptomoedas, esse tipo de serviço não possui regulamentação no Brasil, o que configura movimentações financeiras anônimas. Já o Drex terá controle total do Banco Central.
Foto: Eivind Pedersen/Pixabay / Flipar
O usuário final terá acesso ao Drex através de uma carteira virtual que precisará ter em instituições autorizadas pelo BC, como os já tradicionais bancos.
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Uma das grandes dúvidas que surgiram entre a população após o anúncio é sobre a diferença do Drex com Pix. Afinal? Os dois serviços serão iguais? A facilidade será a mesma?
Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil / Flipar
Mesmo com a relação tecnológica, existem diferenças entre os dois serviços. O Drex é uma moeda mesmo, como uma cédula, mas de forma digital. Ao contrário do Pix, que é uma ferramenta de transações instantâneas.
Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil / Flipar
Por ser uma substituição do próprio dinheiro, o Drex poderá ser utilizado na realização de um Pix, ou seja, na transferência entre valores.
Foto: Digital Way/Pixabay / Flipar
Uma outra diferença é sobre os custos do serviço. Ao contrário do Pix, que é totalmente gratuito para o consumidor, o Drex deverá ter um custo sobre as operações financeiras. Para especialistas, os valores deverão cair com relação ao que é cobrado atualmente.
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O Pix foi lançado em 2020 e foi considerado uma grande revolução financeira. O sistema de pagamentos criado pelo Banco Central chegou para "substituir" TED, DOC e boletos bancários. O Pix encerrou 2023 com quase 42 bilhões de transações. Tornou-se o meio de pagamento mais popular do Brasil, com crescimento de 75% em relação ao ano anterior.
Foto: Divulgação/BCB / Flipar
O grande sucesso do sistema se deu por conta da facilidade e instantaneidade na transação entre valores. O Pix se tornou popular entre todas as faixas da sociedade, você pode fazer grandes transferências ou até valor menores, como centavos.
Foto: João G. B. Júnior/Ag. Brasil / Flipar
A chegada do Drex é mais um passo do Banco Central de olho na modernidade financeira. Em 2022, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já havia falado sobre a mudança, e destacou o fim do cartão de crédito.
Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil / Flipar
“Se decidir fazer crédito, vai ter lá as taxas dos bancos. Se não, vai escolher o débito e vai ser um Pix comum. Vai ter uma carteira de dinheiro físico e uma carteira de dinheiro digital. […] Esse sistema elimina a necessidade de ter cartão de crédito, acho que vai deixar de existir em algum momento”.
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