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Alemanha vê dificuldade para proteger empresas após EUA deixarem acordo com Irã

13 mai 2018 - 17h28
(atualizado em 14/5/2018 às 10h38)
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A Alemanha reconheceu que pode ser difícil proteger companhias que fazem negócios com o Irã após os Estados Unidos renovarem ameaças de sanções contra empresas europeias após a decisão de Washington de deixar um acordo nuclear com Teerã.

O ministro da Economia, Peter Altmaier, disse que a Alemanha viu a saída unilateral dos EUA do pacto nuclear como errada, adicionando que Berlim espera que Washington possa ser convencida a não punir empresas estrangeiras que fazem negócios com os iranianos.

O ministro de Relações Exteriores, Heiko Maas, no entanto, disse que pode ser difícil proteger as empresas europeias de quaisquer efeitos negativos da decisão dos EUA.

"Eu não vejo uma solução simples para proteger empresas de todos os riscos das sanções norte-americanas", disse Maas ao jornal Bild am Sonntag.

Altmaier disse que há um prazo de até 90 dias para que as empresas cumpram com as sanções dos EUA ou enfrentem penalidades.

"Nesse período, vamos utilizar todas as possibilidades para persuadir o governo dos EUA a mudar seu comportamento", afirmou ele à rede de televisão ZDF.

"Isso poderia ser conseguido por meio de conversas e explicando que todo mundo irá perder no final se nós estivermos caminhando para uma escalada global de medidas unilaterais", adicionou ele.

A decisão de Trump na terça-feira de renegar o acordo nuclear de 2015 com o Irã e reimpor sanções contra Teerã veio com a ameaça de penalidades contra empresas estrangeiras envolvidas em negócios lá.

O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, reforçou a ameaça neste domingo, dizendo que sanções podem ser impostas contra empresas europeias que mantém negócios com o Irã. "É possível. Depende da conduta dos outros governos", disse ele à CNN.

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