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Alckmin já recebeu mais de 120 líderes empresariais em comitê que discute estratégias contra tarifas

Ao todo, vice-presidente participou de 12 reuniões em quatro dias de rodadas oficiais com a presença de executivos de grandes companhias

22 jul 2025 - 10h52
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BRASÍLIA - O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, já recebeu mais de 120 líderes empresariais no âmbito do comitê criado pelo governo federal para discutir estratégias contra as tarifas de 50% anunciadas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A primeira reunião do grupo foi realizada há uma semana.

Ao todo, foram realizadas 12 reuniões em quatro dias de rodadas oficiais com a presença de executivos de grandes companhias, presidentes de entidades setoriais e dirigentes de federações da indústria. O objetivo dos encontros é colher dados técnicos, alinhar posições e preparar uma reação coordenada do Brasil às medidas protecionistas do governo de Donald Trump.

Setores estratégicos foram representados nas reuniões, com destaque para agronegócio, siderurgia, automotivo, mineração, tecnologia e têxtil. Entre as empresas recebidas pelo vice-presidente estão Embraer, Suzano, JBS, Weg, Citrosuco, Visa, Apple, Google, Meta, John Deere, Coca-Cola, Bridgestone e General Motors, além de companhias de médio porte com atuação relevante no comércio internacional.

O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin
O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

No campo institucional, participaram lideranças da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), da Associação Brasileira das Indústrias de Pescado (Abipesca), da Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (Abisemi) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

A mobilização ocorre em paralelo às articulações diplomáticas conduzidas pelo Executivo. A expectativa do governo é consolidar um diagnóstico preciso sobre os impactos das tarifas e construir, com base no diálogo com o setor produtivo, uma tentativa de reverter a ofensiva norte-americana e, ao mesmo tempo, construir uma estratégia de resposta que pode incluir retaliações e um plano de socorro econômico para os setores afetados.

Estadão
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