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AES Tietê avalia 1 GW em ativos operacionais para eventual aquisição, diz CEO

7 mai 2020 - 16h09
(atualizado às 16h27)
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A elétrica AES Tietê tem avaliado diversas oportunidades de aquisições, tanto de ativos de geração já em operação quanto de carteiras de projetos de energia eólica e solar para implementação futura, disse o presidente da companhia, Ítalo Freitas, nesta quinta-feira.

Logo da multinacional norte-americana AES, controladora da AES Tietê 
04/06/2019
REUTERS/Rodrigo Garrido
Logo da multinacional norte-americana AES, controladora da AES Tietê 04/06/2019 REUTERS/Rodrigo Garrido
Foto: Reuters

"Nossa frente de M&A (fusões e aquisições) possui mais de 1 gigawatt em ativos operacionais em análise, e em diferentes estágios do processo", afirmou o executivo ao participar de teleconferência com analistas e investidores, sem entrar em detalhes sobre os empreendimentos em estudo.

Em paralelo, a empresa mantém negociações por pipelines de projetos renováveis com até 2,9 gigawatts em capacidade, sendo 1,2 gigawatt eólicos e 1,7 gigawatt solares, acrescentou Freitas.

Ao divulgar os resultados do primeiro trimestre na quarta-feira, a AES Tietê informou ainda que assinou em março um acordo para compra de um projeto eólico "greenfield" no Rio Grande do Norte com 1,1 gigawatt em capacidade.

"Iniciamos o ano dando mais um passo importante em nossa estratégia de crescimento", destacou Freitas.

Ele ressaltou ainda que, após uma captação de 500 milhões de reais realizada em abril, a companhia tem quase 2 bilhões de reais em caixa, valor suficiente para garantir a realização dos investimentos previstos neste ano e para suportar eventuais incertezas decorrentes da pandemia de coronavírus.

O presidente da AES Tietê também afirmou que a empresa estaria aberta a avaliar uma eventual nova oferta da Eneva para combinação dos negócios das companhias, que poderia ser levada para deliberação em assembleia de acionistas.

Uma primeira proposta da Eneva, apresentada em 1° de março, foi rejeitada pelo conselho de administração da AES Tietê. O negócio envolveria 6,6 bilhões de reais, sendo 2,75 bilhões em dinheiro e o restante em ações.

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